Anhanguera e Kroton: fusão cria gigante do ensino

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Brasília, terça-feira, 23 de abril de 2013 - 10:35

NOVO GRUPO

Anhanguera e Kroton: fusão cria gigante do ensino


Fonte: Valor Econômico

Novo grupo tem como presidente do conselho de administração o professor Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi e investidor da Anhanguera

A fusão anunciada nesta segunda-feira (22) entre duas grandes empresas de ensino superior do país, Anhanguera e Kroton, vai criar um grupo gigante com valor de mercado de R$ 12 bilhões, faturamento anual de R$ 4,3 bilhões, 800 faculdades e 1 milhão de alunos.

A Kroton já era a maior empresa de ensino universitário do mundo em valor de mercado, à frente da chinesa New Oriental.

"Agora nosso valor será mais que o dobro do atribuído ao segundo colocado", disse o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, que vai comandar o novo grupo, tendo como presidente do conselho de administração Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi e investidor da Anhanguera.

A escolha de Galindo como principal executivo agradou ao mercado - as ações da Kroton subiram na segunda 8,37% e as da Anhanguera, 7,75%, também em razão dos ganhos de sinergia previstos na operação.

O perfil acionário do novo grupo, cujo nome ainda não está definido, será formado por 57,48% de acionistas atuais da Kroton e 42,52% de sócios da Anhanguera.

Grupo gigante de educação
Aos 80 anos de idade, Gabriel Mário Rodrigues foi um dos principais responsáveis pelo negócio. Ele é o maior cotista do Fundo de Educação para o Brasil, que detém 10,27% da Anhanguera.

Afastado dos negócios na universidade que criou, a Anhembi Morumbi, o professor Gabriel - como é conhecido - aceitou o convite para presidir o conselho de administração da Anhanguera, cargo no qual será efetivado no dia 30.

Antes mesmo da efetivação, a partir de conversas com o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, sócio da Kroton, a associação foi desenhada e concluída em apenas cinco dias. Quinze dias antes, apurou o Valor, a Anhanguera negociava uma fusão com outra companhia, a Estácio, por iniciativa desta.

No Cade, a associação vai passar por um pente-fino. O órgão vai verificar como se dá a competição entre os dois grupos, bairro por bairro. Até 2011, o Cade verificava a concorrência Estado por Estado.

Agora, os critérios passaram a ser mais rigorosos. O pedido de fusão só deverá ser enviado ao órgão em dez dias.









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