Brasileiro é o povo mais otimista do mundo, diz pesquisa

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Brasília, terça-feira, 1 de julho de 2014 - 15:0

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Brasileiro é o povo mais otimista do mundo, diz pesquisa


Fonte: Diap

Segundo ministro, bom desempenho seu deu devido à redução da desigualdade e da extrema pobreza; ao contínuo crescimento da renda do brasileiro e à aquisição de bens, como casa própria e automóveis

O brasileiro continua a ser o povo com mais confiança no futuro. É o que aponta a pesquisa do Instituto Gallup World Poll. Com nota 8,8, numa escala de 0 a 10, o Brasil voltou a liderar o ranking, pelo oitavo ano consecutivo. “Ninguém vê o futuro com tanto otimismo quanto o brasileiro”, afirma o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

A mesma pesquisa, realizada em 138 países, constata que na hora de avaliar sua vida atual e as condições oferecidas pelo País, o brasileiro se dá nota 7,1. Esse é o mais alto resultado da pesquisa para o País e põe o Brasil na 14ª posição, à frente de países como Itália, Espanha, Irlanda, Portugal, Rússia, Índia, China, Chile, Peru e Colômbia.

Em sua palestra no Centro Aberto de Mídia João Saldanha, no Rio de Janeiro, Neri atribuiu este bom desempenho do Brasil na pesquisa à redução da desigualdade e da extrema pobreza; ao contínuo crescimento da renda do brasileiro e à aquisição de bens como casa própria e automóveis.

“A vida dos brasileiros está melhorando”, disse o ministro. “Aqui no Brasil estamos vivendo uma transformação profunda. Não é só de renda. É de educação e outros fatores. No Nordeste, a mortalidade infantil caiu 58%. O que é mais importante do que isso?”, acrescentou Neri.

Redução da Pobreza
Para o ministro, a grande transformação brasileira dos últimos dez anos é a redução da extrema pobreza, com resultados que superam a Meta do Milênio estabelecida pelas Nações Unidas. No ano 2000, a ONU estipulou que os países deveriam reduzir a extrema pobreza em 50% até 2015.

“Já em 2012, reduzimos esse índice em 70%”, afirmou o ministro. O maior motivo para isso, segundo ele, é a renda do trabalho. Outro fator importante foi o programa do governo de transferência de renda Bolsa Família, que chamou de “coadjuvante sensacional” no processo.

Neri citou também que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra redução da desigualdade e crescimento médio real da renda do brasileiro de 4,35%, acima do Produto Interno Bruto (PIB), nos últimos 12 meses até abril de 2014, edição mais atualizada para a pesquisa completa.

Abrindo dados da PME, há indicadores ainda melhores. “Um brasileiro mediano, João, está com crescimento de renda chinês, 6,8%, mais que o PIB”, disse o ministro. “A renda de mulheres, negros e com baixa escolaridade, grupos tradicionalmente excluídos, cresceram ainda mais”, afirmou.

Os dados da PME mostram que a redução da desigualdade no Brasil é sustentável, segundo o ministro. “A redução da desigualdade de renda no Brasil é sem paralelo, com exceção talvez do período pós-guerra para os países ricos”, disse, lembrando que aquele processo não foi sustentável.

Neri citou que no período 2002-2003, apenas 16 em cada 100 pessoas cruzaram para cima o ponto médio de renda da PME. Dez anos depois, já são 27 em cada 100 pessoas que percorreram o mesmo trajeto, o melhor número da série. “A probabilidade de um brasileiro subir na vida nunca foi tão alta”, disse ele.

O ministro citou que no acumulado entre 2003 e 2012, enquanto o PIB cresceu 27,8%, a renda média do brasileiro cresceu 51,7%, cerca de duas vezes mais, em termos reais por habitante (descontando a inflação e o crescimento da população). Outros indicadores mostram desempenho ainda melhor.

“A renda do brasileiro médio cresceu 3 vezes o desempenho do PIB. E se pegarmos o brasileiro mais pobre, veremos que para ele a renda cresceu ainda mais: 106%. Isso significa uma alta quatro vezes maior do que a registrada pelo PIB”, disse o ministro.









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