Brasília, sexta-feira, 17 de setembro de 2010 - 20:11
AÇÃO SINDICAL
SAEP vai à Católica para dialogar com auxiliares em educação
Por: Daiana Lima
Cerca de 200 trabalhadores participaram da reunião com os diretores sindicais
Com um objetivo muito claro, que é fortalecer o SAEP, os diretores do Sindicato se reuniram, nesta quinta-feira (16), com os auxiliares de educação da Universidade Católica de Brasília (UCB).
A reunião durou 30 minutos, que foi o tempo liberado pela instituição para o encontro do Sindicato com os trabalhadores, e reuniu cerca de 200 auxiliares de educação.
O principal tema abordado foi taxa assistencial, que é descontada sempre após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho.
"Esse é um assunto muito polêmico, mas é uma polêmica boa, porque assim podemos esclarecer", disse o diretor do SAEP, Mário Lacerda.
Mário explicou como é a sustentação financeira do Sindicato, que é de três formas:
- mensalidade sindical: descontada apenas daqueles filiados ao Sindicato. O valor do desconto é de 1% da remuneração do trabalhador;
- contribuição sindical: desconto anual no valor de um dia de trabalho de todos os auxiliares. O valor é dividido entre os sindicatos, as federações, confederações, Ministério do Trabalho e as centrais sindicais; e
- taxa assistencial: descontada sempre após a assinatura da CCT e extensiva a todos os trabalhadores.
O diretor informou, ainda, que isso não atende as necessidades financeiras do SAEP, que precisa ser financiado para arcar com as demandas e despesas contraídas para estruturar a entidade sindical, cuja objetivo é defender os direitos e interesses coletivos dos auxiliares em educação.
"Quando tivermos os 8 mil trabalhadores da base filiados ao Sindicato, aí sim, não vai ser preciso cobrar a taxa assistencial", ressaltou Lacerda.
Os representantes sindicais informaram, também, as várias conquistas garantidas pela CCT 2010, como o abono de R$ 130, a ampliação da bolsa de estudos para 85% - para quem tem mais de 3 anos de trabalho, e a redução do Banco de Horas para 70 horas.
"Agora, como é que se conquista isso? É indo ao Sindicato e se opondo à taxa? Não. Isso é uma escolha pessoal, de querer ou não fortalecer o Sindicato, pois o retorno desse trabalho é para toda a categoria", enfatizou Mário Lacerda.
O diretor do SAEP lembrou ainda que o Sindicato é um ponto de partida, é uma estrutura que luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores.
"Se opor à taxa assistencial é rasgar a convenção coletiva, é enfraquecer o Sindicato. Então, faça o contrário, pegue a ficha de filiação e filie-se", finalizou o diretor.
A diretoria do SAEP vai encaminhar novo ofício para a direção da UCB pedindo outra reunião com os auxiliares da instituição, onde possam ser tratados outros assuntos e os trabalhadores possam ter oportunidade de esclarecer dúvidas.
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