Superbactéria (KPC) não oferece risco fora do ambiente hospitalar

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Brasília, terça-feira, 19 de outubro de 2010 - 14:2      |      Atualizado em: 20 de outubro de 2010

SAÚDE PÚBLICA

Superbactéria (KPC) não oferece risco fora do ambiente hospitalar


Fonte: Tribuna do Brasil

Entre as medidas preventivas está a lavagem cuidadosa das mãos, se possível com o uso de álcool

reprodução

Por falta de informações, parte da população do Distrito Federal teme o contágio pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) e, por este motivo, deixa de procurar os hospitais públicos e privados do Distrito Federal.

A Secretaria de Saúde esclarece que intensificou o combate à bactéria e que um grupo está percorrendo os hospitais para reforçar as medidas de limpeza e higienização.

De acordo com o balanço da secretaria, divulgado na sexta-feira (15), os casos de KPC registrados na cidade já atingiram nove hospitais da rede pública e sete unidades da rede privada.

Entre as medidas preventivas está a lavagem cuidadosa das mãos, se possível com o uso de álcool.

A secretaria também instituiu o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar para intensificar o combate à KPC. Pacientes contaminados estão sendo isolados para evitar a proliferação da bactéria. São medidas preventivas que pretendem manter o problema sob controle.

Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados.

As medidas de higiene do ambiente e o uso do álcool a 70% são fundamentais para a contenção do surto.

Os pacientes com a KPC estão em leitos isolados. A possibilidade de contágio da bactéria é maior em quem está com imunidade baixa. Os infectados estão sendo acompanhados por enfermeiros técnicos exclusivos, para evitar o contato com outros pacientes debilitados.

Informações da Sociedade Brasileira de Infectologia do DF revelam que os pacientes que correm mais risco de infecção são aqueles que fazem uso de sonda, cateter, pulsão venosa ou em outra situação que possa favorecer a infecção bacteriana.

A preocupação com a limpeza dos locais é uma medida importante para evitar que a bactéria KPC se espalhe, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e locais de atendimento do pronto-socorro.

A prevenção é essencial já que o tratamento é considerado difícil, em razão de a bactéria ter alta resistência a antibióticos.









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