Estudo do Dieese mostra que cesta básica fica mais barata no DF

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Brasília, terça-feira, 8 de junho de 2010 - 13:50

CUSTO DE VIDA

Estudo do Dieese mostra que cesta básica fica mais barata no DF


Fonte: Correio Braziliense

Em relação a abril, o conjunto de produtos essenciais à alimentação diminuiu 1,9%, fechando maio em R$ 233,25

Vilão do custo de vida em todo o país no início deste ano, o tomate superou o período de escassez de oferta e foi o principal responsável por aliviar os gastos dos brasilienses com alimentos em maio.

A inflação da cesta básica medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) cravou queda de 1,9% frente a abril.

A hortaliça, cujo custo médio caiu 37,65% , registrou a maior variação negativa dentre os 13 itens que compõem a medição.

Nas gôndolas de supermercados, o recuo representou R$ 1,28 a menos no valor do quilo do vegetal, cujo custo médio caiu para R$ 2,12. Já a média de preço de todos os produtos da cesta básica diminuiu R$ 4,51, ficando em R$ 233,25 no último mês.

Para Clóvis Scherer, supervisor técnico do escritório do Dieese em Brasília, os dados podem representar o início de um abrandamento no custo da alimentação. Garantir a comida na mesa foi caro para os brasileiros em 2010.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou alta de 5,19% nos gêneros alimentícios no primeiro quadrimestre no país.

No DF, o Dieese apurou inflação acumulada de 4,96% na cesta básica até maio. Com fatores como o fim do período das chuvas e de entressafras, essa trajetória ascendente pode ser interrompida.

Estabilidade
"Batata e feijão, que tiveram alta de 22,33% e 7,62%, respectivamente, devem ser beneficiados com o fim das chuvas. Além disso, há a expectativa de uma nova safra de feijão", diz o supervisor do Dieese.

O açúcar, cujo preço aumentou 5,94%, também deve estabilizar com a cana em período de safra. O leite, que subiu 10,53% em maio no DF, é o único item que pode seguir aumentando, já que a época mais fria não é a ideal para a produção.

Além da queda no valor da cesta básica, Clóvis Scherer destaca como positivo o fato de o peso dos alimentos ter representado 49,71% do valor líquido de um salário mínimo — R$ 510 — em maio, contra 50,67% em abril. O dado sinaliza maior poder de compra das famílias de menor renda.

André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que o recuo do preço dos alimentos no DF segue tendência nacional. "Há uma estabilização geral da oferta."

A professora Maria Bernadete Peixoto de Melo, 54 anos, comemorou o queda do tomate, um dos vegetais preferidos dela para fazer saladas. "Substituí muito por pepino e alface enquanto estava caro.

"Batata e feijão, que tiveram alta de 22,33% e 7,62%, respectivamente, devem ser beneficiados com o fim das chuvas. Além disso, há a expectativa de uma nova safra de feijão", diz Clóvis Scherer, supervisor técnico do Dieese em Brasília.









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