Brasília, quarta-feira, 1 de junho de 2011 - 13:24
SINDICALISMO
Central marca mobilização nacional pela agenda dos trabalhadores
Fonte: Portal Mundo Sindical
Vale caminhada, panfletagem, atraso na entrada, marcha, parada da produção, mobilização de rua. Ato será realizado nas principais regiões do País
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) marcou para o 6 de julho um dia nacional de mobilização para chamar a atenção da sociedade para as propostas que os trabalhadores querem ver atendidas.
A novidade é a Central ter incluído propostas para a reforma política, em debate no Congresso Nacional.
"Não queremos fazer um ato unificado, mas realizar mobilização nas principais regiões do País para mostrar a nossa pauta, ver seus pontos debatidos e encaminhados", disse Artur Henrique, presidente da CUT.
Vale caminhada, panfletagem, atraso na entrada, marcha, parada da produção, mobilização de rua.
"Vamos sair às ruas, ocupar os espaços e dar visibilidade à nossa pauta, que não é pequena", convocou o dirigente.
São ideias para democratizar as relações de trabalho, aumentar a democracia representativa e por mudanças que aumente a participação nos destinos do País.
"Queremos que nossas propostas sejam popularizadas e debatidas pela sociedade para podermos avançar", comentou Artur.
Ele lembrou que no encontro da semana passada entre Lula e as centrais sindicais ficou acertada uma plenária com os movimentos sociais para fazer a reforma política deslanchar.
"As mudanças não podem ser cosméticas ou prejudiciais aos trabalhadores", concluiu.
"A reforma deve conter o fortalecimento dos partidos políticos e da democracia e o combate à influência do poder econômico", finalizou.
Nossa pauta é extensa
• Reforma política com financiamento público de campanha, voto em lista fechada, fidelidade partidária e redefinição do papel do Senado.
• Aumentar a democracia representativa com a regulamentação dos plebiscitos e referendos populares e a redução do número de assinaturas para apresentação de emenda popular.
• Democracia nas relações de trabalho, com organização no local de trabalho, fim das práticas antisindicais e ratificação da convenção 87, que garante liberdade e autonomia sindical.
• Melhoria das condições do trabalhador com o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, combate à terceirização, ratificação da convenção 158, que inibe a rotatividade.
• Reforma tributária com o não pagamento do imposto de renda sobre PLR e Imposto de Renda progressivo, com mais faixas.
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