Brasília, quinta-feira, 9 de julho de 2009 - 16:13
MOBILIZAÇÃO
Centrais organizam a jornada nacional unificada de lutas
Fonte: CTB
Representantes das centrais sindicais e dos movimentos sociais se reuniram, nesta quinta-feira (8), na sede da UGT para organizar a jornada de luta unificada pela redução da jornada de trabalho, contra as demissões, em defesa da manutenção e ampliação dos direitos e conquistas dos trabalhadores
16 de julho
As centrais sindicais e os movimentos sociais estão convocando suas bases para estarem em Brasília no dia 16 de julho para participar do ato unificado em defesa da Petrobras, da soberania nacional e por uma nova lei do petróleo.
O ato faz parte da campanha "O Petróleo é Nosso".
14 de agosto
No dia 14 de agosto as centrais sindicais e os movimentos populares voltam a unificar suas forças para realizar um ato público em defesa da redução da jornada de trabalho, contra as demissões e pela manutenção e ampliação dos direitos e conquistas dos trabalhadores.
O ato unificado, convocado pelas centrais e mais 18 entidades populares e estudantis, será na Av. Paulista, em frente ao banco Real Santander, a partir das 10 horas, e será seguido de uma passeata.
Unidade nos estados
Todas as centrais sindicais e os movimentos sociais estão convocando suas entidades estaduais filiadas para não medirem esforços na construção de uma ampla mobilização no dia 14 de agosto, e já estão previstas a realização de marchas do MST e paralisações em diversas empresas.
Na reunião, João Batista Lemos, secretário adjunto de relações internacionais da CTB, salientou a importância estratégica da unidade das centrais e dos movimentos sociais para ampliar a consciência popular sobre a importância da redução da jornada de trabalho ser aprovada no Congresso Nacional, e para que os banqueiros e grandes capitalistas não continuem jogando o peso da crise nos trabalhadores.
"Nossa luta é em defesa da redução da jornada de trabalho e contra o desemprego, o arrocho salarial e a retirada de direitos", disse Batista.
E concllui: "queremos um projeto de desenvolvimento autônomo, com valorização do trabalho e distribuição de renda. As isenções fiscais aos empresários devem, necessariamente, prever a garantia do emprego e o respeito aos direitos e às conquistas dos trabalhadores".
Na reunião, João Batista Lemos apresentou uma nota de repúdio ao golpe militar em Honduras, que foi aprovada por unanimidade.
As entidades voltam a se reunir na próxima segunda-feira (13) para concluir os preparativos da jornada nacional unificada de luta.
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