Brasília, segunda-feira, 30 de maio de 2016 - 11:7
EFEITOS DO GOLPE
Dilma: Medidas tomadas por Meirelles condenam saúde e educação
Fonte: Portal Vermelho, com informações da Folha de S.Paulo
Ministro da fazenda põe em risco direitos da sociedade comum
Em entrevista dada à colunista Mônica Bergamo, do jornal paulistano Folha de S.Paulo, a presidenta Dilma Rousseff explica que não colocou em prática um outro projeto de governo que não aquele que foi defendido em campanha e faz críticas à gestão de Henrique Meirelles na Fazenda, porque provoca cortes de investimentos em saúde e educação.
Presidenta Dilma RousseffPresidenta Dilma Rousseff Para Dilma, o presidente ilegítimo Michel Temer erra ao não criar impostos e fazer cortes em áreas como saúde e educação, pois quem paga por isso é a população.
"Eu não concordo com essas medidas [anunciadas pelo ministro na semana passada]. Não sei se é dele essa ideia de propor o orçamento base zero [que só cresce de acordo com a inflação do ano anterior]. Mas não é possível num país como o nosso, não ter um investimento pesado em educação. Sem isso, o Brasil não tem futuro, não. Abrir mão de investimento nessa área, sob qualquer circunstância, é colocar o Brasil de volta no passado. É um absurdo", diz a presidenta.
Dilma explica também que, apesar de cortes em seu governo, e por causa de um ano "terrível em 2015", fez todos os esforços para não ter corte em programa social.
"Nós nunca entramos nessa do pato [símbolo criado pela Fiesp para protestar contra aumento de impostos]. Aliás, o pato tá calado, sumido. O pato tá impactado. Nós vamos pagar o pato do pato, é? Porque quem paga o pato, quando não se tem imposto num país, é a população. Vai ter corte na saúde. Já falaram em acabar com o Mais Médicos, já falaram que o SUS não cabe no orçamento. Depois voltaram atrás", diz Dilma.
"Entre fazer isso [cortes em área sociais] e criar um imposto, cria um imposto! Para com essa história de não criar a CPMF. Só não destrói a educação e a saúde. Não tira as crianças da sala de aula. É essa a discussão que precisa ser feita e não uma discussão genérica sobre o pato", sublinha.
Sobre a política econômica adotada depois da eleição, Dilma explica que havia uma política anticíclica e que ela acabou. "A guinada é essa. Agora, isso não significa que não possamos ter errado nisso e naquilo. Porque senão fica assim ´não errei em nada´. Não é isso".
Últimas notícias
15/4 - 19:51 |
Aberto prazo para pedido de isenção de inscrição no Enem 2024
2/4 - 16:58 |
Governo lança cartilha tira-dúvidas sobre lei da igualdade salarial
1/4 - 10:59 |
Os 60 anos do golpe deve servir para celebrar a democracia
29/3 - 9:51 |
Páscoa é renovação
26/3 - 21:41 |
SAEP e Contee debatem pautas sindicais em reunião com ministro do Trabalho
Aberto prazo para pedido de isenção de inscrição no Enem 2024
2/4 - 16:58 |
Governo lança cartilha tira-dúvidas sobre lei da igualdade salarial
1/4 - 10:59 |
Os 60 anos do golpe deve servir para celebrar a democracia
29/3 - 9:51 |
Páscoa é renovação
26/3 - 21:41 |
SAEP e Contee debatem pautas sindicais em reunião com ministro do Trabalho
Notícias relacionadas
1/4 - 10:59 |
Os 60 anos do golpe deve servir para celebrar a democracia
11/12 - 14:7 |
13º salário: conheça a história e o prazo de pagamento do benefício
13/2 - 16:28 | ECONOMIA / BRASIL
Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio
25/11 - 19:35 |
O que nos revela a crise no Inep/Enem
18/11 - 10:12 |
As eleições de 2022: realidade, magia e possibilidade
Os 60 anos do golpe deve servir para celebrar a democracia
11/12 - 14:7 |
13º salário: conheça a história e o prazo de pagamento do benefício
13/2 - 16:28 | ECONOMIA / BRASIL
Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio
25/11 - 19:35 |
O que nos revela a crise no Inep/Enem
18/11 - 10:12 |
As eleições de 2022: realidade, magia e possibilidade