Congresso Nacional pacificado produz bastante esta semana

A semana teve início com a divulgação da pesquisa CNI/Ibope, quemostrou que a popularidade do Governo Lula continua nas alturas, com a aprovação ao presidente alcançando 81%, como também mostrou que o principal candidato da direita, José Serra (PSDB), perdeu intenções de voto, caindo de 38 para 34% dos votos.

No âmbito do Legislativo, esta foi uma semana produtiva nas duas Casas do Congresso – Câmara e Senado – que votaram várias matérias importantes. A Câmara concluiu a votação da PEC dos Vereadores, que foi promulgada na última quarta-feira (23).

Os deputados concluíram também a votação da MP 462, que socorre prefeituras em dificuldades em razão da crise.

Ainda na Câmara, as comissões especiais que tratam da representação proporcional por gênero na composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado, e a da a inclusão do direito à alimentação no artigo 6º da Constituição, como um dos direitos sociais aprovaram seus respectivos pareceres. Agora, os textos vão a votos, em primeiro turno, no plenário.   

No Senado, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou projetos de interesse dos assalariados. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania aprovou reajuste salarial dos ministros do Supremo e do procurador geral da República (PGR). A matéria ainda terá de ser apreciada em plenário.

No plenário, os senadores aprovaram, na última terça-feira (22), o nome do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU).

Mundo do trabalho

Metalúrgicos de Curitiba encerram greve de dezessete dias com conquistas salariais e sociais. No ABC paulista categoria também tem êxito na campanha salarial. Bancários paralisam por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (24).

Na quinta-feira (24), a CTB abriu seu 2º Congresso, em São Paulo, sob a consigna da defesa da unidade das centrais sindicais e a batalha política-eleitoral de 2010. O Congresso vai até sábado, quando a central aprova sua plataforma de luta e elege nova direção.

Programas sociais

Cerca de 31 milhões de brasileiros subiram de classe social entre os anos de 2003 e 2008. Entre eles, 19,4 milhões deixaram a classe E, que traça a linha da pobreza no país, tendo a renda domiciliar inferior a R$ 768, e outros 1,5 milhão saíram da classe D (de R$ 768 a R$ 1.114). Com isso, houve uma queda acumulada de 43% no grupo dos mais pobres nesse período, segundo pesquisa da FGV.

Desemprego estável

A taxa de desemprego nacional, apurada nas seis maiores regiões metropolitanas, ficou praticamente estável em agosto, em 8,1% da população economicamente ativa (PEA). Foi uma ligeira alta em relação à marca de 8% verificada em julho. No oitavo mês de 2008, o nível de desocupação se encontrava em 7,6%.

Expectativa econômica

O cenário positivo que se desenha para a demanda interna torna cada vez mais provável um crescimento na casa de 5% em 2010, e já há até quem aposte em alta de 6%, como o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, da Quest Investimentos.

O consumo das famílias e o investimento devem liderar a expansão, com as despesas do Governo como coadjuvante, um resultado da combinação de juros baixos, mercado de trabalho em recuperação, gastos públicos elevados e redução das incertezas globais.

Filiações partidárias