ONU cobra de governos o fim da violência contra as mulheres

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Brasília, quarta-feira, 23 de novembro de 2011 - 16:31

IGUALDADE DE GÊNERO

ONU cobra de governos o fim da violência contra as mulheres


Fonte: Portal Vermelho

Texto adverte sobre as múltiplas formas de violência contra as mulheres, entre elas a violação, a agressão doméstica, o assédio no trabalho, os abusos na escola, a mutilação genital feminina e a violência sexual nos conflitos armados

Por ocasião da celebração do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher,  nesta sexta-feira (25), as Nações Unidas cobrou dos governos o fim da epidêmica violência contra as mulheres e meninas e afirmou que "só então viveremos em um mundo mais justo, pacífico e equitativo".

O apelo foi feito em uma mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgado nesta quarta-feira (23).

O texto adverte sobre as múltiplas formas de violência contra as mulheres, entre elas a violação, a agressão doméstica, o assédio no trabalho, os abusos na escola, a mutilação genital feminina e a violência sexual nos conflitos armados.

A mensagem argumenta que esses atos são cometidos em sua maior parte por homens, e que o fato de ameaçarem com violência é um dos maiores obstáculos à plena igualdade da mulher.

"O direito das mulheres e das meninas de viver sem sofrer violência é inalienável e fundamental e está consagrado na legislação internacional humanitária e nas normas de direitos humanos", explica a mensagem.

Ban Ki-moon também defende que se consiga a chamada tolerância zero, e para isso, toda a sociedade deve ser envolvida, especialmente os jovens.

Antes de instituir no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, a Assembléia Geral aprovou em 1993 uma Declaração sobre o mesmo assunto.

Números da violência
A diretora executiva da agência ONU-Mulheres, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, também emitiu uma mensagem em razão da data.

Ela destacou que seis em cada 10 mulheres sofreram agressões físicas ou sexuais durante sua vida e mais de 600 milhões delas vivem em países que não consideram a violência doméstica como um delito.

A dirigente feminina denunciou "o silêncio cúmplice frente à violação aos direitos humanos das mulheres" e afirmou que a violência de gênero é uma ameaça contra a democracia, a paz e a estabilidade.

Também denunciou que mais de 60 milhões de meninas são obrigadas a contrair casamento, 140 milhões de meninas e mulheres sofrem mutilação feminina e 600 mil são traficadas a cada ano, a grande maioria com fins de exploração sexual.

É o momento para que os governos assumam sua responsabilidade frente à violência contra suas cidadãs e o façam com ações concretas, transparentes e com compromisso, disse Bachelet em sua mensagem.









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