Brasília, sábado, 26 de abril de 2025 - 18:3
SAEP e Sindepes negociam para fechar Convenção e reajustar salário
Sindicato patronal trouxe ponderações discutidas em assembleia. Alinhamento de propostas será discutido no próximo encontro, com data definida
Essa primeira reunião, realizada na última quarta-feira (23), foi a etapa inicial de debates sobre os pontos apresentados pelo SAEP na preliminar das discussões em torno da Convenção Coletiva, aprovada pela categoria na assembleia de 8 de março.
Representado pela presidente, Maria de Jesus da Silva; pelo diretor Jurídico, Thiago Vieira da Silva; pelos assessores Mário Lacerda e Izac Oliveira; e pelo advogado Isaias Saminezes, o SAEP defendeu a prorrogação da Convenção Coletiva atual, com vencimento no próximo dia 30.
A definição ficou para o próximo encontro, agendado para segunda-feira (28), às 15h30.
“Acreditamos que será possível avançar e alcançar um acordo que possa ser louvado por todos os envolvidos”, defendeu o advogado Isaias Saminezes.
Sindepes terá contraproposta
O Sindepes-DF (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Particular no Distrito Federal) também apresentou contra propostas aprovadas em assembleia da entidade patronal.
Baseados no argumento de dificuldades financeiras, os itens mencionados serão detalhados em documento específico a ser enviado ao SAEP para conhecimento e análise.
A estratégia para o momento é concentrar esforços na garantia dos principais direitos dos trabalhadores. Isto porque alguns temas demandam mais tempo de debate, conforme explica a presidente do SAEP.
“O País, nesta conjuntura, tem indicadores econômicos positivos. Por isso, nas negociações em torno de nossa pauta não vamos abrir mão do reajuste salarial e benefícios financeiros, cujo debate vai ser retomado na segunda rodada [de discussão com entidade patronal], quando será construído maior entendimento para consolidação da Convenção Coletiva”, detalha Maria de Jesus.
Indicadores econômicos
Os principais indicadores econômicos do Brasil incluem o PIB (Produto Interno Bruto), IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), taxa Selic e taxa de desemprego.
Estes indicadores são utilizados para monitorar a saúde da economia brasileira e avaliar o seu desempenho. Veja os números de cada 1:
PIB (Produto Interno Bruto) - crescimento de 3,4%
Em 2024, a economia brasileira registrou crescimento de 3,4% no PIB, e alcançou R$ 11,7 trilhões. Este crescimento foi o maior desde 2021. O principal impulsionador do crescimento foi o consumo das famílias, que cresceu 4,8% em comparação com 2023.
IPCA
Indicador oficial de inflação do País, encerrou 2024 em 4,83%, de acordo com divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 10 de janeiro.
Taxa Selic
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, dia 19 de março, elevar a taxa básica de juros brasileira em 1,00 p.p.. Com isso, a taxa Selic chega ao patamar de 14,25% ao ano.
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, de acordo com dados do IBGE. Este número representa aumento de 0,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, que foi de 6,1%.
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