Brasília, quinta-feira, 29 de julho de 2010 - 13:31
CRESCIMENTO REAL
Taxa de desemprego é a menor desde 1992 no DF, revela pesquisa
Fonte: Agência Brasília
Pelo terceiro mês consecutivo o nível ocupacional aumentou no Distrito Federal
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), revela a taxa de desemprego em junho atingiu 14,0% contra 14,3% em maio.
Esta é a menor taxa registrada para o mês de junho desde 1992, ano que começou a ser elaborada a pesquisa.
Neste período foram gerados cinco mil postos de trabalho. O número é suficiente para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa (PEA) e retirar 4 mil pessoas do desemprego.
Em maio, o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 1,2% e foi estimado em R$ 1. 912,00.
Secretário do Trabalho, Takani Nascimento acredita que as políticas públicas de emprego do GDF e do Governo Federal são responsáveis pela redução do desemprego no DF. "Os resultados são positivos e refletem o trabalho desenvolvido nessas esferas", afirmou.
O secretário adjunto, Gustavo Bruno, acrescenta que os cursos de capacitação oferecidos pela secretaria são embasados nas ofertas no mercado.
"Camareira, costureira, garçom, auxiliar de construção civil e outras vagas de serviço de base são as mais carentes de mão de obra qualificada", detalhou.
"Mapeamos as vagas disponíveis e qualificamos os desempregados conforme as carências", completou. Atualmente, existem 569 oportunidades para estes profissionais disponíveis nas agências do trabalhador.
A criação de postos de trabalho foi maior nos Lagos Sul e Norte e nas Asas Sul e Norte, com a abertura de duas mil vagas. As regiões administrativas de Taguatinga, Guará e Cruzeiro ficaram em segundo lugar, com a criação de 6 mil postos de serviço.
A administração pública (4 mil), a Indústria (3 mil) e o setor de serviços (2 mil) foram os setores responsáveis pelo maior número de novas vagas. No setor privado, foram criados cinco mil empregos com carteira assinada.
Dados anuais
Nos últimos 12 meses, foram criadas 63 mil novas ocupações. O tempo médio de procura por uma vaga recuou de 57 semanas, em junho de 2009, para 47 semanas em junho deste ano.
"Quanto mais qualificado menos tempo o trabalhador fica na fila do emprego", acrescentou o Gustavo Bruno.
As áreas mais importantes em termos de empregabilidade foram o setor de serviços, que criou 36 mil vagas; o comércio, que gerou 13 mil oportunidades de trabalho; a construção civil que empregou 7 mil trabalhadores e a industria; que agregou 5 mil novos empregados.
Em agosto, o Dieese divulgará uma nova Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) com dados semestrais. "A tendência é que o número de desempregados caia ainda mais até a divulgação da pesquisa", avaliou o secretário adjunto.
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