1º de Maio: ampliar a agenda, a luta e a mobilização para avançar

Brasília-DF, domingo, 24 de novembro de 2024


Brasília, terça-feira, 30 de abril de 2024 - 10:7      |      Atualizado em: 13 de maio de 2024 - 7:58

1º de Maio: ampliar a agenda, a luta e a mobilização para avançar


Por: Maria de Jesus da Silva*

Diferentemente de há 6 ou 7 anos, neste 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, trabalhadoras e trabalhadores terão o que comemorar.

Sou operário —
Este é o meu maio!
Sou camponês — Este é o meu mês. (Maiakovski)

 

Em ano e meio de governo, podemos dizer que a vitória de Lula, em outubro de 2022, foi e está sendo essencial para o País e os trabalhadores brasileiros. Os ambientes político, social e econômico melhoraram sensivelmente. Ultrapassamos a profunda crise em que o povo brasileiro foi jogado.

Conquistamos a política de atualização e valorização do salário mínimo, com ganhos reais, a política de igualdade salarial entre mulheres e homens, a negociação coletiva, a despeito de todas as dificuldades do processo, para os servidores públicos federais.

Houve incremento na renda média das famílias, que é recorde, em relação a 2023. Essa renda subiu quase 12%. Isso é consequência do aumento real do salário mínimo, do Bolsa Família, que foi bastante ampliado, da geração e ampliação do mercado de trabalho, entre outras políticas públicas.

A cultura, agora, é tratada agora como indústria, na medida e na capacidade de gerar emprego e renda e grande potencial exportador, e terá à disposição o maior orçamento da história do setor, sobretudo com as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc.

Mas é preciso mais. Assim, precisamos ampliar a luta por melhores condições de vida e de renda, para além da nossa agenda corporativa. Essa agenda envolve questões que dependem de politização e mobilização das trabalhadoras e trabalhadores.

Lula prometeu, e precisamos estar atentos sobre isso, ampliar, até o fim do mandato dele, a faixa de isenção do imposto de renda da pessoa física para R$ 5 mil. Isso no aspecto econômico.

Todavia, é preciso que o governo Lula, em parceria com os governos estaduais, que são responsáveis pela segurança pública, combata a violência e a criminalidade, o tráfico de drogas e a corrupção, que assolam e deterioram o tecido social brasileiro.

É preciso ainda melhorar a Saúde e Educação públicas, inclusive com ampliação de recursos públicos do Orçamento federal. O programa Farmácia Popular e retomar o Mais Médicos, pois não há médicos suficientes no interior do País.

Importante: não faltam médicos no Brasil. Estão mal distribuídos. Na média, o País tem 2,18 médicos por 1 mil habitantes, que é a média dos países desenvolvidos. É preciso política pública para isso.

É preciso ampliar as cotas raciais, a fim de minorar as desigualdades que persistem para a imensa população parda, negra e índia por aqui.

Enfim, avançamos, mas é preciso mais. Por isso, para ampliar e fortalecer essa agenda, é preciso politização e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras.

Viva o 1º de Maio - Dia Internacional dos Trabalhadores.

Viva os sindicatos, sem os quais não haveria luta, nem tampouco conquistas.

 

(*) Presidente do Saep e estudante de Direito.

________________

Meu maio
(Vladimir Maiakovski)

A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua —
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário —
Este é o meu maio!
Sou camponês — Este é o meu mês.
Sou ferro —
Eis o maio que eu quero!
Sou terra —
O maio é minha era!









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com