Brasília, segunda-feira, 1 de março de 2010 - 16:35
MENSALÃO DO DEM
Eurides Brito acusa Roriz de ser fonte de dinheiro recebido no vídeo
Fonte: Tribuna do Brasil
Em seu blog, a deputada distrital afirma que foi ao escritório de Barbosa a mando do ex-governador Joaquim Roriz, para receber dinheiro que serviria para pagar diversos encontros com comunidades realizados na campanha eleitoral de 2006.
Eurides conta que procurou Roriz, ainda no primeiro semestre de 2006, para ter alguma posição do ex-governador sobre sua sucessão.
Segundo o blog, a deputada teria dito a Roriz que precisava organizar sua campanha e teria acertado com o ex-governador a realização de encontros com lideranças comunitárias.
Segundo Eurides, ficou acertado que nestas conversas ela pediria votos para a candidatura de Roriz ao Senado e deixaria em aberto a escolha do candidato ao governo. Ela afirma ter realizado 12 encontros entre maio e junho de 2006.
"Eu não poderia fazer isso sozinha e ele me falou para fazer, pois ele arcaria com as despesas. Entre maio e junho fiz 12 reuniões. Tenho endereços e nomes dos líderes que organizaram as reuniões e vou apresentá-las como testemunhas", disse a deputada distrital no texto publicado no blog http://www.euridesbrito.com.br/.
"Após a convenção, voltei a casa do governador Roriz e ele, para surpresa minha, perguntou se eu poderia voltar atrás e fechar com a Maria de Lourdes e eu disse que não daria mais porque fiz tudo como tinha sido combinado. Ele, então, me perguntou se já havia rodado o material. Eu respondi que não e ele me disse para não me esquecer de colocar o seu nome."
"Daí o lembrei que ele não havia pagado ainda o dinheiro das reuniões de esclarecimento das candidaturas ao governo. E que estava me fazendo falta. Ele brincou dizendo que a culpa era minha por não ter lembrado a ele e afirmou que no dia seguinte me pagaria. No dia seguinte, ele mandou me dizer para eu passar no Durval e eu passei e recebi". Disse no final Eurides, com sua versão sobre o encontro com Durval.
Eurides afirma que poderá chamar o ex-governador como sua testemunha no processo de cassação a que responde, Segundo reportagem da TV Globo. "Se necessário, sim. Não só ele como as pessoas organizadoras do evento. Creio que ninguém se furtaria".
O ex-governador do Distrito Federal afirmou que não acreditava que Eurides apresentasse uma "versão tão farsante".
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