Brasília, quarta-feira, 17 de março de 2010 - 15:25
NA MIRA DO MP
Ministério Público quer ampliar investigação no DF; esquema começou no governo Roriz
Fonte: Correio Braziliense
O Ministério Público (MP) pretende ampliar as investigações dos supostos esquemas de corrupção envolvendo o governo do Distrito Federal (GDF) e empresas prestadoras de serviços.
A confirmação foi feita nesta quarta-feira (17), pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
A reportagem da Agência Brasil mostrou que a delação premiada oferecida a Durval na Operação Caixa de Pandora pode incluir contratos suspeitos firmados pelo governo de Joaquim Roriz.
Gurgel admitiu que o esquema de arrecadação e distribuição de propina denunciado pelo ex-secretário do GDF Durval Barbosa pode não ter começado com o governo de José Roberto Arruda (sem partido).
"O que o Ministério Público deseja é que a investigação seja a mais ampla possível. Este esquema criminoso não teria se iniciado no governo Arruda. Mas, por enquanto, os elementos que temos referem-se ao governo Arruda", disse o procurador.
Durval Barbosa responde a pelo menos sete ações penais no Tribunal de Justiça do Distrito Federal por contratos irregulares firmados como ex-diretor da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
Nestes processos, o Ministério Público ressalta que a incidência e o alcance da delação premiada negociada com o ex-secretário estão sendo analisadas.
Seis processos consultados pela Agência Brasil na 4ª Vara Criminal de Brasília referem-se a contratos milionários firmados pela Codeplan com o Instituto Candango de Solidariedade (ICS), durante o governo de Joaquim Roriz (PSC). Em 2004, os contratos somaram R$ 247,5 milhões.
Segundo o MP, em vez de prestar serviços de assistência social, o instituto servia como intermediário na contratação direta de empresas e de funcionários para o GDF.
A cada contrato que intermediava, o ICS acrescentava um percentual de sobrepreço.
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