Projeto dará atendimento à mulher da gravidez até o 2° ano do bebê

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Brasília, segunda-feira, 28 de março de 2011 - 13:24

POLÍTICAS PÚBLICAS

Projeto dará atendimento à mulher da gravidez até o 2° ano do bebê


Fonte: Blog do Planalto

Presidente Dilma explica que esta rede será ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS)

reprodução

Um programa que tem por finalidade "dar atendimento à mulher do início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê", assim definiu a presidente Dilma Rousseff ao programa Rede Cegonha a ser lançado nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte (MG), durante entrevista ao programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".

Segundo a presidente, uma das maiores preocupações do seu governo "é a assistência à mulher e ao bebê".

"Você [Luciano Seixas, apresentador do programa] sabe que uma das grandes preocupações do meu governo é a assistência à mulher e ao bebê. Um país só pode ser medido pela atenção que dá às suas mães e às suas crianças. O Rede Cegonha é um programa que vai dar atendimento à mulher do início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê. Vamos agir bem cedo, sabe por quê? Porque o futuro de uma criança começa muito antes do nascimento dela. Começa na qualidade de vida da mãe, nas condições da gravidez e nas condições do parto. Vamos investir R$ 9 bilhões até 2014, para garantir um atendimento integral."

A presidenta explicou que para isso vai ser construída uma rede para as mulheres denominada Rede Cegonha. Esta rede será ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS) num trabalho em conjunto com estados e municípios.

"A ideia é a seguinte: no momento em que uma mulher chegar a uma unidade de Saúde informando que está grávida ou que suspeita de gravidez, ela vai entrar imediatamente em uma corrente de cuidados especiais. Primeira coisa: a gestação vai ser confirmada ali mesmo, sem demora. A mulher vai fazer um teste rápido, aquele que dá o resultado na hora", explicou.

Por meio deste sistema, segundo ela, a grávida terá atendimento desde o pré-natal até mesmo no transporte, se isso for o caso, para que a mulher possa comparecer as consultas, exames recomendados e na data do parto.

"Hoje o SUS já recomenda 20 tipos de exames às gestantes. Com o Rede Cegonha, além desses exames, vamos garantir recursos para que cem por cento das gestantes façam, por exemplo, o ultrassom. Se ela tiver uma gravidez de risco, outros nove tipos de exames complementares também terão recursos garantidos. Tudo isso para evitar ou prever problemas futuros e mais graves para a mãe e para o bebê."

A senhora disse que o Rede Cegonha vai pagar a passagem de ônibus das gestantes, é isso?, indagou Luciano.

"Isso mesmo, vai sim. Para a gestante comparecer a todas as consultas previstas, vamos dar um vale-transporte. Ao final do pré-natal, se cumprir todas as consultas recomendadas, ela vai receber um vale-táxi para ir para a maternidade. Assim, a mulher vai estar preparada e vai chegar mais tranquila ao momento do parto. Hoje a maioria das mulheres – quase 90% – já faz as quatro consultas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, mas nós queremos ir além: que elas façam pelo menos seis consultas e todos os exames necessários. Queremos que a mãe seja assistida mais de perto e que ela seja bem informada sobre sua gestação."

A presidente informou que a rede de Saúde dará mais tranquilidade à gestante "oferecendo a ela um ambiente acolhedor". E exemplificou: no Rede Cegonha vamos garantir que a gestante conheça previamente qual será a maternidade onde ela terá o bebê. A maternidade conhecida passa a ser uma espécie de porto seguro. Também vamos criar as Casas da Gestante e do Bebê.

"Olha, Luciano, essas Casas ficam nas maternidades de alto risco. A mulher pode precisar ficar nessas Casas antes do parto, caso não tenha indicação de ficar internada, mas precise continuar sendo observada. Podem também ser indicadas depois do parto, quando o bebê está em uma UTI ou então não possa, por qualquer motivo, ir para casa. Além disso, como gravidez e parto não são doenças, vamos implantar de forma segregada, nos hospitais gerais, as "maternidades alas" ou "centros" para parto normal ou de risco."

Numa outra linha de ação, conforme explicou, o programa pretende também mostrar às mulheres as vantagens do parto normal.

"É mais saudável, a recuperação é mais rápida e, Luciano, é melhor para o bebê", afirmou. Mas o fato é que a mulher, prosseguiu a presidente, precisa sentir segurança para chegar confiante ao parto normal.

Então, além de um bom pré-natal, vamos criar um ambiente favorável que respeite a individualidade da mulher. Por exemplo, se quiser, a mulher poderá ter o acompanhamento de uma pessoa de confiança.









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