Cesta básica de janeiro em Brasília é a terceira mais cara do Brasil

Brasília-DF, domingo, 15 de junho de 2025


Brasília, sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 - 16:34

ALIMENTAÇÃO

Cesta básica de janeiro em Brasília é a terceira mais cara do Brasil


Fonte: Correio Braziliense

O preço da cesta básica na capital federal ficou mais cara este mês e alcançou o terceiro lugar no ranking do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Manaus.

É o que revelou a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta sexta-feira (4).

O estudo, que apura o valor dos trezes produtos que compõem a cesta básica em 17 capitais brasileiras, apontou que Brasília teve uma alta de 9,41% no preço médio dos produtos, em relação a dezembro de 2010.

O resultado é um aumento de R$ 233,67 para R$ 255,65, acréscimo de R$ 21,98.

Segundo o Dieese, os produtos que impulsionaram esse crescimento no valor da cesta de dezembro para janeiro de 2011 foram o tomate (71,61%), a batata (53,21%), a banana (12,09%) e em menores proporções a carne (5,78%) e o óleo (4,98%).

Os dados apontam queda apenas em dois produtos, leite (-5,56%) e feijão (-5,46%).

Já em relação a janeiro de 2010, o preço da cesta teve uma variação de 19,20%. Antes o brasiliense podia comprar uma cesta básica com R$ 214,47.

Isso equivale a um acréscimo de R$ 41,18 para a compra dos treze produtos básicos.

Esse índice colocou o Distrito Federal no quarto lugar entre as capitais onde houve maior variação entre os valores da cesta em relação ao ano anterior.

O DF ficou atrás de João Pessoa com 23,08%, Goiânia com 20,97% e Natal com 20,28%.

Os produtos que alavancaram esse crescimento foram o tomate (46,15%), a carne (29,56%) e a banana (28,87%). O único produto que teve queda foi a batata, com -1,24%.

Outros índices
Para poder garantir a compra de uma cesta básica, o brasiliense que ganha um salário mínimo precisou trabalhar 104 horas e nove minutos durante o mês de janeiro.

Em outras cidades, como São Paulo e Manaus, os assalariados precisam trabalhar 106 horas e 26 minutos e 104 horas e 13 minutos, respectivamente.

Em relação ao valor necessário para a compra dos produtos básicos para alimentar uma família padrão, com dois adultos e duas crianças, os brasilienses precisaram de R$ 766,95, o que equivale a 1,5 salários mínimos.

O Dieese também fez um estudo com base no custo mais elevado da cesta básica, no caso São Paulo, relacionado a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as necessidades básicas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Essa pesquisa indicou que para garantir todas essas necessidades, o brasileiro precisaria receber um salário mínimo de R$ 2.194, 76.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com