Paralisação suspensa: Metrô-DF volta a funcionar normalmente

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Brasília, quarta-feira, 17 de março de 2010 - 15:29

TRANSPORTE PÚBLICO

Paralisação suspensa: Metrô-DF volta a funcionar normalmente


Fonte: Com Tribuna do Brasil

Mesmo sem acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), metroviários suspendem greve até a próxima segunda-feira (22).

Nesta quinta-feira (17), o metrô funcionou normalmente nas 23 estações.

A decisão foi tomada em assembléia realizada na noite de terça (16), na Praça do Relógio, em Taguatinga.

Segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô/DF), será um  tempo para que o governo do Distrito Federal (GDF) analise  a contraproposta da categoria.

Uma contraproposta foi apresentada, a categoria reduziu o pedido de 120% de reajuste para 60%.

Os metroviários reivindicam ainda auxilio alimentação de R$ 30,00, gratificação de 30% e auxilio creche de R$ 115,00 para R$ 250,00, risco de vida para os agentes de segurança operacional de 30%, periculosidade para pilotos de 30% e plano de saúde de 10% agora e 10% em novembro.

Já o GDF apresentou proposta de 5,1%, gratificação de 13% para funcionários da operação e manutenção, 10% no ressarcimento do Plano de Saúde, 10% no auxilio creche e aumento, de R$ 20,45 do auxilio alimentação, para R$ 24,00.

A direção do metrô garantiu que, caso a greve fosse encerrada, não seriam cortados os pontos dos funcionários referentes aos dois dias de greve.

Pediram ainda um prazo para fazerem levantamento e estudos para que fosse apresentada uma à categoria uma proposta contundente.

O Diretor de Operações e Manutenção do Metrô-DF, José Dimas Machado, diz que as negociações avançaram nas cláusulas administrativas e sociais.

"Vamos fazer uma proposta até segunda-feira na parte que envolve os recursos e estudar o impacto financeiro que vão causar ao metrô", comenta.

Para o secretário de Administração e Finanças do Sindimetrô, Carlos Alberto Cassiano, a situação para a categoria é positiva.

"Não tivemos que abrir mão de nenhuma cláusula econômica considerada importante", ressalta.  A redução do pedido de reajuste, justifica ele, aconteceu porque a categoria percebeu que não seria possível os  120%  no momento.

"E Houve um acréscimo de outras cláusulas econômicas, como a gratificação por operação metroviária, no auxílio creche, plano de saúde e alimentação", exemplifica.

Na próxima segunda-feira, nova audiência de conciliação acontece, às 9h, no Gabinete da Presidência de TRT.

A reunião contará com a presença dos secretários de Gestão Administrativa do GDF, Josélia Praça Medeiros, e de Planejamento e Fazenda, André Clemente, quando serão discutidas as  questões econômicas.

A paralisação, que teve início na segunda-feira (15), atingiu diretamente cerca de 160 mil pessoas que dependem do transporte diariamente.









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