Mais de 95 milhões de trabalhadores contarão com 13º neste fim de ano

Brasília-DF, quarta-feira, 26 de novembro de 2025


Brasília, quarta-feira, 26 de novembro de 2025 - 9:1

Mais de 95 milhões de trabalhadores contarão com 13º neste fim de ano

Empresas têm até dia 30 para pagar adicional. Benefício é assegurado a trabalhadores com carteira assinada e protegidos pela CLT

Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

Mais de 95 milhões de trabalhadores devem contar com o pagamento do 13º salário neste fim de 2025, que reforçao orçamento das famílias na virada do ano. O benefício, pago em 2 parcelas, tem a última etapa com vencimento dia 30 de novembro.

Segundo estimativas, o valor médio do 13º é de R$ 3.512. Diante disso, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) projeta que esse recurso extra vai injetar cerca de R$ 369,4 bilhões na economia brasileira.

Desse total, aproximadamente R$ 260 bilhões chegarão diretamente aos bolsos dos 59,5 milhões de trabalhadores formais, incluindo empregados domésticos com carteira assinada.

Têm direito ao valor integral aqueles contratados até 15 de janeiro de 2025. Quem ingressou após essa data receberá o benefício de forma proporcional aos meses trabalhados. Empregados que recebem comissão também terão o cálculo ajustado conforme a remuneração variável.

Para grande parte das famílias, o 13º salário já tem destino certo. O pagamento funciona como alívio no orçamento, e ajuda a quitar dívidas, reorganizar as contas e planejar as despesas de início de ano.

Mas, além de representar fôlego financeiro, o benefício carrega história de mobilização social.

Conquista histórica do movimento sindical

O SAEP destaca que o 13º salário, hoje considerado indispensável, é fruto direto da luta popular e da atuação do movimento sindical.

“Preservar o 13º salário é defender não apenas a renda das famílias, mas também o reconhecimento da luta que garantiu este direito”, destaca a presidente do Sindicato, Maria de Jesus da Silva.

A gratificação era reivindicada desde a primeira metade do século 20 e só se tornou realidade em 1962, após intensas greves por melhores condições de trabalho. À época, setores conservadores se posicionaram contra o chamado “13º mês de salário”.

Com o tempo, o direito foi incorporado à Constituição Federal, consolidando-se como uma das principais garantias do trabalhador brasileiro formalizado.

Para o SAEP, o 13º é muito mais que valor extra: é uma conquista histórica, símbolo da organização sindical. É instrumento que contribui para o desenvolvimento econômico do País e da vida com dignidade das famílias.









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