Brasília, quinta-feira, 5 de novembro de 2009 - 15:34
ALIMENTAÇÃO
Cesta básica registrada a maior alta do ano na Capital Federal
Fonte: Tribuna do Brasil
A cesta básica no Distrito Federal registrou em outubro a maior alta do ano, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quarta-feira (4).
O preço médio dos treze produtos que compõem a cesta básica de alimentos ficou 1,76% mais caro e o valor total chegou a R$ 222,07. Trata-se da sexta cesta básica mais cara entre as capitais pesquisadas pelo Dieese.
Os vilões foram o açúcar e a batata. Aaumentaram, respectivamente, 15,71 e 13,79%. O preço do óleo subiu 6,58% e da carne, 2,95%. Dos 13 produtos da cesta básica, seis ficaram mais baratos. O preço da manteiga caiu 2,50% e do feijão, 1,85%.
Mesmo com o aumento do preço dos produtos em outubro, no acumulado de 2009 a cesta básica está 5,96% mais barata que no mesmo período do ano passado.
A principal influência vem do comportamento dos preços do feijão (-37,61%), da banana (-22,18%), da farinha de trigo (-14,17%), do arroz (-12,44%), da carne (-10,08%) e do óleo (-7,25%). O preço da batata ficou 54,69% mais alto e o do açúcar subiu 48,32% no mesmo período.
O preço da cesta básica representou 51,91% do valor líquido do salário mínimo. O trabalhador que recebe um salário mínimo por mês precisou dedicar 105 horas e 4 minutos da jornada mensal para comprar os treze produtos alimentícios.
A maior alta foi em Goiânia (9,20%) com a cesta passando a custar R$ 197,96.
Na sequência, aparecem: Belo Horizonte, com alta de 2,37% e valor de R$ 220,52; Rio de Janeiro com 2,33% e R$ 224,75; Aracaju com 2,22% e R$ 168,15; Brasília com 1,76% e R$ 222,07; Curitiba com 1,09% e R$ 216,59; Salvador com 1% e R$ 197,63; Porto Alegre com 0,99% e R$ 248,29; Florianópolis com 0,94% e R$ 226,37; João Pessoa com 0,70 e R$ 175,19; Natal com 0,50% e R$ 182,95; Belém com 0,31% e R$ 202,80 e SP 0,06% e R$ 230,03.
Nas demais capitais ocorreram quedas e a mais expressiva foi registrada em Fortaleza com (-1,26%) e R$ 170,29. Em Recife, a ceta ficou 1,10% mais em conta com R$ 176,45; em Manaus (-1,01% e R$ 217,17 e Vitória (-0,64% e R$ 224,57.
Como no mês anterior, a cesta mais cara é a de Porto Alegre (R$ 248,29), e a segunda, a de São Paulo (R$ 230,03).
No acumulado do ano, apenas duas capitais tiveram aumentos em comparação a igual período de 2008: Belém com 1,88% e Salvador com 2,37%. Já nos últimos 12 meses, a maioria, 10 capitais, apresentaram queda com destaque para Natal (-7,71%) e Fortaleza (-7,13%).
O trabalhador deveria receber um salário mínimo 4,49 vezes maior do que o atual em vigor (R$ 465,00) ou o equivalente a R$ 2.085,89 para suprir as necessidades básicas da família, conforme a determinação constitucional.
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