Roubo e morte no Rogá; esqueceram os auxiliares

Brasília-DF, quarta-feira, 15 de maio de 2024


Brasília, quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016 - 11:6      |      Atualizado em: 16 de fevereiro de 2016

INVISIBILIDADE SOCIAL

Roubo e morte no Rogá; esqueceram os auxiliares

Violência atinge mais assalariados, que ficam mais expostos às mazelas sociais

reprodução

Muito tem se falado a respeito de mais um crime comum nas sociedades capitalistas: o latrocínio, roubo seguido de morte. O assassinato de Eli Roberto Chagas, no dia 2 de fevereiro, no estacionamento do Colégio Rogacionista, no Guará 2, quadra 38, chocou as pessoas.

Por ter a vítima e o próprio local um perfil típico de classe media emergente, a imprensa dá destaque sensacionalista, como sempre. Nas periferias, a tragédia que envolve a morte de pobres, trabalhadores, jovens, negros, crianças, não chama tanta atenção da mídia. Não comove, não vende jornais, não dá audiência.

Todo crime deveria chocar, indignar e conscientizar a sociedade!

A imprensa, ao cobrir o fato ocorrido em frente ao Rogacionista destaca a preocupação da comunidade, dos pais dos alunos, da direção da escola e até dos alunos com a violência. No entanto, esqueceram-se dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição, os auxiliares da educação, que fazem o Rogacionista funcionar diariamente.

Esta categoria de trabalhadoras e trabalhadores, até pelos seus baixíssimos salários, condições de trabalho e de vida, está muito mais sujeita e vulnerável a todo tipo de violência e precisa ser lembrada.

Para viver numa sociedade menos violenta é preciso olhar para todos os aspectos e atitudes que moldam os valores da vida social. Olhar para todos os seguimentos. Os auxiliares em educação fazem parte dessa vida social.

O SAEP lembra este fato, pois para variar, a cobertura do fato pela imprensa ignorou esta questão elementar. A violência atinge mais e de forma mais virulenta os assalariados, os mais pobres, que ao fim e ao cabo ficam mais expostos às mazelas sociais de uma sociedade excludente, injusta, desigual e desequilibrada como a brasileira.

O SAEP está atento e vai agendar reunião com os trabalhadores e trabalhadoras do Rogá para discutir, entre outras questões de interesse da categoria, esse problema da segurança no local de trabalho.
















Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com