“Reconstrução com Renovação”: fundamentos que norteiam os trabalhos da chapa eleita para comandar a nova diretoria do SAEP pelos próximos 3 anos. Compromisso assumido em 2022, quando a gestão cessante foi empossada e tomou conhecimento das condições em que o Sindicato se encontrava. Desmontado, desmantelado, sem recursos financeiros, sem sede decente, sem patrimônio mobiliário.

Desse modo, a diretoria cessante recomeçou praticamente do zero.

Promover o pleito em todas as regiões administrativas do DF foi um desafio, que superamos com votação on-line. Apesar das limitações estruturais, durante os 2 dias de votações, o SAEP fez prevalecer os estatutos da entidade e concretizou o certame.

A receptividade foi boa, o que comprova o interesse da categoria em participar das ações do Sindicato. Empolgação percebida também por parte dos que votaram em meio eletrônico, quando foi feita a coleta itinerante de votos.

Realizar eleições dessa proporção em nossa entidade é satisfação em fazer prevalecer o ambiente democrático, que faz prevalecer p compromisso com a democracia. E o resultado foi ainda mais positivo, pois corrobora com a aprovação da gestão por parte dos sindicalizados, que acompanham as iniciativas e esforços da direção sindical.

A Chapa Reconstrução e Renovação foi eleita com aproximadamente 98% de votos, tanto na modalidade eletrônica quanto na urna física. Aceitação que também está relacionada à composição, com forte presença feminina: de 24 membros, 12 são mulheres; e dentre 7 cargos na Diretoria Executiva eleita, 4 estão sob a responsabilidade dessas.

Mais da metade da população brasileira é composta por mulheres. Muitas assumem sozinhas o comando da casa, da educação e os cuidados com filhos e maridos, sem incorrer em displicência com eventuais jornadas no mercado de trabalho.

Qualidades que, para a presidente do SAEP, Maria de Jesus da Silva, conferem profundidade e visão ampla para identificar e solucionar problemas. “Por isso, nossa preocupação maior durante essas eleições foi criar meios para acolher o maior número de associados, para que a voz de todos pudesse, de fato, ser ouvida”, avaliou Maria de Jesus. “É como temos atuado no Sindicato: com olhar cirúrgico e totalmente humanizado”, concluiu.

Superadas algumas questões e heranças negativas deixadas pelo comando antecessor, a nova fase desta gestão começa, e recomeça, voltada às melhorias e aprimoramentos da ação sindical. Avaliar as necessidades das nossas e dos nossos representados e estudar em quais frentes podemos e (ou) devemos lutar.

Outro aspecto é a ampliação da participação de representantes de instituições de ensino superior, quando comparado à direção anterior. Enfim, a nova direção sindical se compromete a renovar a luta por mais conquistas, com o propósito de fortalecer a categoria dos auxiliares de administração escolar.