Brasília, quarta-feira, 17 de junho de 2009 - 14:43
SAÚDE PÚBLICA
Greve dos servidores INSS reduz atendimento nas agências do DF
Fonte: Agência Brasil
Dos 5 mil segurados que procuram as agências do órgão diariamente no Distrito Federal, apenas 1,5 mil estão sendo atendidos
Não há previsão para o fim da greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), inciada ontem (16), segundo o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Distrito Federal (Sindprev-DF).
De acordo com a entidade, dos 5 mil segurados que procuram as agências do órgão diariamente no Distrito Federal, apenas 1,5 mil estão sendo atendidos.
As agências que estão abertas no DF só realizam perícias médicas e entregam resultados de consultas.
“Tirei folga no trabalho para isso [fazer a consulta]. Se não conseguir, vai ser um dia perdido”, disse Manoel Dias Rodrigues, morador do Paranoá.
Apesar da paralisação dos servidores do INSS, ele resolveu esperar: “Vou ficar aqui. Como tem pouca gente, espero que me atendam hoje ainda.”
Já Aílton Ferreira, morador do Gama, ficou sabendo da greve, mas teve que ir à agência da mesma forma.
“Liguei no 135 e eles me informaram que as remarcações de consulta não estão sendo feitas pelo telefone. Teria que vir pessoalmente.”
Como a agência do Gama está fechada, Aílton teve que ir a outra, no Setor Bancário Norte.
“Isso foi mais uma complicação para mim, porque tive que acordar muito cedo e pegar ônibus.”
Dos 12 postos do INSS no Distrito Federal e Entorno, somente as agências do Plano Piloto e de Luziânia estão abertas.
Os servidores do INSS entraram em greve pedindo a manutenção da jornada de 30 horas semanais de trabalho sem a redução de salário.
A categoria também reivindica a incorporação da gratificação de função aos vencimentos.
Os servidores do INSS no Distrito Federal estão realizando hoje uma manifestação em frente ao Ministério da Previdência Social.
“Estamos esperando alguma posição no governo. A greve começou ontem e até agora não nos chamaram para negociar”, disse a diretora do Sindprev-DF, Aneli Braga.
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