CNI/Ibope: maioria dos brasileiros avalia governo Dilma como regular

Brasília-DF, segunda-feira, 9 de junho de 2025


Brasília, sexta-feira, 26 de julho de 2013 - 12:40

PESQUISA

CNI/Ibope: maioria dos brasileiros avalia governo Dilma como regular


Fonte: Arko Advice, no Diap

A mais recente pesquisa CNI/Ibope apontou que, pela primeira vez, desde o início do governo Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, a avaliação “regular” superou a “ótimo/bom” (aprovação), que hoje registra o mesmo índice de rejeição (“ruim/péssimo”)

Segundo a sondagem, o governo Dilma é considerado “regular” por 37% dos entrevistados (cinco pontos percentuais a mais que o obtido em junho). A aprovação da gestão caiu 24 pontos (de 55% para 31%), enquanto a rejeição cresceu 18 pontos (de 13% para 31%). Considerando as regiões, a maior aprovação do governo Dilma está localizada no Nordeste (43%), seguida pelo Norte/Centro-Oeste (35%), Sul (28%) e Sudeste (24%).

Vale mencionar que em 21 de julho de 2005, durante a crise do mensalão e mais ou menos na mesma distância que Dilma Rousseff está do dia da eleição de 2014, pesquisa Datafolha apontou que o ex-presidente Lula era aprovado (“ótimo/bom”) por 35% e 40% o avaliavam como “regular”; 23% o desaprovavam (“ruim/péssimo”). Se por um lado, a avaliação regular de Lula naquela oportunidade era similar a que Dilma tem hoje, por outro, a aprovação do ex-presidente era maior e a rejeição menor que a da presidente.

É importante registrar que na comparação de março com julho, a avaliação “ótimo/bom” do governo Dilma caiu de 63% para 31% (32 pontos), a “regular” subiu de 29% para 37% (8 pontos) e a “ruim/péssimo” de 7% para 31% (24 pontos). Ou seja, no intervalo de três meses, Dilma perdeu o apoio de cerca de 1/3 do eleitorado brasileiro. Nesse período, a rejeição ao governo foi o percentual que mais cresceu.

A pesquisa CNI/Ibope também trouxe outros resultados preocupantes para a presidente Dilma Rousseff: a maioria dos brasileiros desaprova sua forma de governar, não confia nela e avalia que o atual governo é pior que a gestão Lula.

Sobre a maneira de Dilma governar, 49% desaprovam e 45% aprovam. Em junho, esses percentuais eram, respectivamente, de 25% e 71%. Na comparação março/julho, a aprovação caiu 34 pontos (de 79% para 45%) enquanto a desaprovação cresceu 32 pontos (de 17% para 49%). Na divisão por regiões, a maneira de governar é aprovada assim: Nordeste (58%), Norte/Centro-Oeste (48%), Sul (41%) e Sudeste (37%).

O percentual dos brasileiros que não confia na presidente superou, pela primeira vez, o índice dos que confiam (50% a 45%). Em junho, esses percentuais eram de 28% e 67%, respectivamente. Comparando março com julho, a confiança em Dilma caiu 30 pontos (de 75% para 45%), enquanto a desconfiança cresceu 28 pontos (de 22% para 50%). Na divisão por regiões, a confiança em Dilma ficou assim: Nordeste (56%), Norte/Centro-Oeste (51%), Sul (41%) e Sudeste (37%).

Outro dado negativo trazido pela CNI/Ibope para Dilma Rousseff é que a maioria dos entrevistados considera que o atual governo é pior que a gestão do ex-presidente Lula (46%). 42% entendem que os dois governos são iguais e apenas 10% acham que a gestão Dilma supera a do ex-presidente.

Comparação Dilma x Lula
Apesar das pesquisas anteriores terem apontado uma deterioração das expectativas econômicas (aumento da inflação somado a queda do poder de consumo e da geração de empregos), tudo indica que foram as manifestações de junho que provocaram o maior abalo na popularidade de Dilma Rousseff.

Segundo a CNI/Ibope, 55% dos entrevistados avaliaram que o noticiário foi mais desfavorável que favorável ao governo (apenas 9% avaliaram que o noticiário foi mais favorável). Em relação aos assuntos lembrados, 63% citaram as manifestações e 12% as ações do governo federal. Apenas 2% citaram a economia.

Sobre os problemas e prioridades na visão da população, em que pese o espaço que o aumento dos índices inflacionários ganhou nos meios de comunicação, 77% citaram a saúde; 39% a educação; 38% a segurança pública; 29% as drogas; e 27% a corrupção. Apenas 9% mencionaram custo de vida/preços/controle da inflação.

Avaliação dos governadores
A CNI/Ibope também realizou pesquisa para aferir a aprovação dos governadores de Pernambuco (PE), Paraná (PR), Ceará (CE), Minas Gerais (MG), Santa Catarina (SC), Espírito Santo (ES), Bahia (BA), São Paulo (SP), Rio Grande do Sul (RS), Goiás (GO) e Rio de Janeiro (RJ) que, juntos, são responsáveis pela produção de 90% do PIB nacional.

A pesquisa foi amplamente favorável a Eduardo Campos (PSB-PE). Além de ser o governador mais bem avaliado do país (58%), 76% aprovam sua maneira de governar e 68% confiam nele. Beto Richa (PSDB-PR), o segundo mais bem avaliado entre os governadores com 41%, tem sua maneira de governar aprovado por 52% e 44% confia nele.

Cid Gomes (PSB-CE), o terceiro governador mais bem avaliado do país com 40%, tem sua maneira de governar aprovado por 54%. Outros 53% responderam confiar nele. Antonio Anastasia (PSDB/MG), por sua vez, é aprovado por 36%. 50% aprovam sua maneira de governar e 49% confiam nele.

Raimundo Colombo (PSD-SC) é aprovado por 30%. 49% aprovam sua maneira de governar e 45% confiam nele. Renato Casagrande (PSB-ES) é aprovado por 29%, 47% aprovam sua maneira de governar e 46% confiam nele.

Jaques Wagner (PT-BA) é aprovado por 28%. Em relação à sua maneira de governar, 45% apoiam e 41% confiam nele. Geraldo Alckmin (PSDB-SP) é aprovado por 26%. Sua maneira de governar é respaldada por 40% e 34% confiam nele. Tarso Genro (PT-RS) é aprovado por 25%. 46% aprovam sua maneira de governar e 46% confiam nele.

Marconi Perillo (PSDB-GO) é aprovado por 21%. Em relação à maneira de governar, 34% aprovam e 29% confiam nele. Por fim, Sérgio Cabral (PMDB-RJ) é aprovado por apenas 12%. 29% aprovam sua maneira de governar e 25% confiam nele.








Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com