Brasília, sexta-feira, 20 de maio de 2016 - 11:27
DIREITOS AMEAÇADOS
Influência de grupos empresariais responsáveis avança no MEC
Monopólio no âmbito escolar dificulta valorização do trabalhador
O avanço de conglomerados que dominam o ensino privado continua, mais uma vez, dentro do Ministério da Educação (MEC). Após a nomeação de Luiz Roberto Liza Curi para a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o economista Maurício Costa Romão foi indicado pelo novo Ministro da Educação, Mendonça Filho, como titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) na última terça-feira (17).
A Secretaria em questão é responsável pela regulação e supervisão das Instituições de Educação Superior (IES), públicas e privadas, e dos cursos superiores de graduação e pós-graduação. A nomeação de Romão, coloca a Seres e a Educação brasileira nas mãos de grupos de investimento que controlam a Educação privada no país, uma vez que o novo titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior é ligado ao Instituto de Pesquisa da Nassau, que é uma IES privada do Estado de Pernambuco e um dos maiores conglomerados do ensino privado.
Dados de 2015, coletados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), colocam a receita líquida de companhias como Kroton, Anima e Estácio, com um salto de 201% e a receita bruta em 233%, no período. Vale lembrar que esses grupos possuem ações na Bolsa de Valores e ganharam terreno durante o avanço neoliberal no Brasil na década de 1990.
Para a coordenadora geral da Contee, Madalena Guasco, a nomeação de Maurício Romão para a Seres é mais uma ação que dará acesso livre no MEC a grupos cujos interesses são o lucro e dificultar a regulamentação do ensino privado. "Esses grupos empresariais são contrários a qualquer tentativa de regulamentação, uma vez que visam somente a rentabilidade de seus negócios, sem qualquer preocupação com a qualidade do ensino que oferecem, sendo responsáveis, ainda, por demissões em massa e precarização de direitos de seus profissionais", alertou Madalena. "Assim como a nomeação de Luiz Roberto Liza Curi para a presidência do Inep, a indicação de Maurício Romão para a Seres implica em um acesso livre ao Ministério da Educação para esses grupos cujo único interesse é embolsar dinheiro público com a venda de material pedagógico e uma gestão empresarial da escola. A medida não atende aos interesses da Educação em nosso país, mas aos interesses daqueles que querem influenciar políticas públicas e fortalecer a concepção de uma educação avaliada por estatísticas", completou.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, também condena a indicação. "Maurício é consultor do Instituto de pesquisa da Nassau, uma das maiores faculdades privadas de Pernambuco e um dos quatro maiores conglomerados educacionais privados do país, portanto, é a raposa cuidando do galinheiro à frente de uma secretaria de regulamentação do ensino superior, onde a principal tarefa é regulamentar o ensino privado", disse.
Com informações do Portal Vermelho e do MEC
A Secretaria em questão é responsável pela regulação e supervisão das Instituições de Educação Superior (IES), públicas e privadas, e dos cursos superiores de graduação e pós-graduação. A nomeação de Romão, coloca a Seres e a Educação brasileira nas mãos de grupos de investimento que controlam a Educação privada no país, uma vez que o novo titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior é ligado ao Instituto de Pesquisa da Nassau, que é uma IES privada do Estado de Pernambuco e um dos maiores conglomerados do ensino privado.
Dados de 2015, coletados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), colocam a receita líquida de companhias como Kroton, Anima e Estácio, com um salto de 201% e a receita bruta em 233%, no período. Vale lembrar que esses grupos possuem ações na Bolsa de Valores e ganharam terreno durante o avanço neoliberal no Brasil na década de 1990.
Para a coordenadora geral da Contee, Madalena Guasco, a nomeação de Maurício Romão para a Seres é mais uma ação que dará acesso livre no MEC a grupos cujos interesses são o lucro e dificultar a regulamentação do ensino privado. "Esses grupos empresariais são contrários a qualquer tentativa de regulamentação, uma vez que visam somente a rentabilidade de seus negócios, sem qualquer preocupação com a qualidade do ensino que oferecem, sendo responsáveis, ainda, por demissões em massa e precarização de direitos de seus profissionais", alertou Madalena. "Assim como a nomeação de Luiz Roberto Liza Curi para a presidência do Inep, a indicação de Maurício Romão para a Seres implica em um acesso livre ao Ministério da Educação para esses grupos cujo único interesse é embolsar dinheiro público com a venda de material pedagógico e uma gestão empresarial da escola. A medida não atende aos interesses da Educação em nosso país, mas aos interesses daqueles que querem influenciar políticas públicas e fortalecer a concepção de uma educação avaliada por estatísticas", completou.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, também condena a indicação. "Maurício é consultor do Instituto de pesquisa da Nassau, uma das maiores faculdades privadas de Pernambuco e um dos quatro maiores conglomerados educacionais privados do país, portanto, é a raposa cuidando do galinheiro à frente de uma secretaria de regulamentação do ensino superior, onde a principal tarefa é regulamentar o ensino privado", disse.
Com informações do Portal Vermelho e do MEC
Últimas notícias
7/5 - 10:18 |
Paim defende criação de Estatuto do Trabalho, a “Nova CLT”
3/5 - 17:20 |
Dignidade no Trabalho é princípio vital à evolução humana
2/5 - 20:24 |
Colégio identifica e pune alunos envolvidos em caso de racismo
30/4 - 10:7 |
1º de Maio: ampliar a agenda, a luta e a mobilização para avançar
26/4 - 12:11 | 50 ANOS
Revolução dos Cravos abriu as portas para esquerda brasileira no exílio e inspirou luta contra a ditadura
Paim defende criação de Estatuto do Trabalho, a “Nova CLT”
3/5 - 17:20 |
Dignidade no Trabalho é princípio vital à evolução humana
2/5 - 20:24 |
Colégio identifica e pune alunos envolvidos em caso de racismo
30/4 - 10:7 |
1º de Maio: ampliar a agenda, a luta e a mobilização para avançar
26/4 - 12:11 | 50 ANOS
Revolução dos Cravos abriu as portas para esquerda brasileira no exílio e inspirou luta contra a ditadura
Notícias relacionadas
30/1 - 18:45 |
Conae debate rumos da educação brasileira para próximo decênio
2/10 - 11:49 |
Centrais sindicais divulgam nota sobre contribuição negocial
3/9 - 20:46 | MOÇÕES E NOTAS PÚBLICAS
Governo Lula inclui conselhos na regulamentação do PNLD
15/7 - 22:0 |
A democracia que queremos e o combate às desigualdades
22/3 - 9:0 |
Contee realiza seminário nacional que mira construção do contrato coletivo nacional; agendem-se
Conae debate rumos da educação brasileira para próximo decênio
2/10 - 11:49 |
Centrais sindicais divulgam nota sobre contribuição negocial
3/9 - 20:46 | MOÇÕES E NOTAS PÚBLICAS
Governo Lula inclui conselhos na regulamentação do PNLD
15/7 - 22:0 |
A democracia que queremos e o combate às desigualdades
22/3 - 9:0 |
Contee realiza seminário nacional que mira construção do contrato coletivo nacional; agendem-se