Diretoria do SAEP faz balanço e anuncia agenda de lutas para 2013

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Brasília, sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 - 17:44

AVALIAÇÃO POSITIVA

Diretoria do SAEP faz balanço e anuncia agenda de lutas para 2013

Encerramos 2012 com o sentimento de que muito foi feito. Hoje o Sindicato é mais forte e mais respeitado. Mas, não é o suficiente. Queremos, junto com a categoria, fazer muito mais no próximo ano

Passado pouco mais de quatro meses das eleições do SAEP, realizadas nos dias 6 e 7 de agosto (relembre aqui), a nova diretoria, empossada no dia 18 de novembro (veja o ato de posse aqui), faz um balanço das atividades do Sindicato.

Apesar do pouco tempo de gestão, as ações da nova direção são bastante significativas e importantes para a categoria, além de tornar o SAEP uma referência de representação sindical.

O presidente do SAEP, Mário Lacerda, avalia o momento atual do Sindicato. "Hoje, o SAEP é mais forte e respeitado. Tornamos-nos referência de compromisso com os profissionais da educação não só no DF, mas, de vários estados. E vamos lutar ainda mais por este fortalecimento".

Recentemente, o SAEP foi convidado para fazer parte do Fórum Permanente de Educação do DF, resultado do trabalho desenvolvido no Comitê Gestor da Agenda Brasiliense para o Trabalho Decente, da Secretaria do Trabalho do DF, onde o SAEP foi representado pelo seu atual presidente Mário Lacerda.

Além do presidente do SAEP, que também é diretor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), faz parte do Fórum de Educação a diretora do Sindicato Merilene Rodrigues Pinheiro.

"O SAEP tem ampliado sua participação nos fóruns que tratam sobre educação e trabalho do DF. Isto é extremamente importante para nós como categoria de trabalhadores auxiliares de educação, pois estamos fazendo parte das discussões e temos a oportunidade de interferir nesta realidade tão injusta e desigual dos profissionais da educação", observou a diretora.

Merilene Rodrigues também vem desenvolvendo um trabalho sobre a questão de gênero e raça. Ela faz parte dos grupos de debate da União Brasileira de Mulheres (UBM), da CTB, da União Brasileira de Negros pela Igualdade (Unegro), e do Conselho dos Direitos da Mulher do DF (CDM-DF) da Secretaria de Estado da Mulher do DF.

"Nossa categoria é composta por maioria de mulheres e negros. Temos a tarefa de lutar contra o preconceito ainda existente nas relações sociais e de trabalho. É esta a nossa luta e chamamos toda a categoria para fazer parte dela, para assim conquistarmos uma sociedade mais justa e igualitária", ressaltou Merilene.

Compromisso com o trabalhador
Mário Lacerda destaca que este mandato será classista, isto é, será dedicado, dia após dia, aos interesses dos profissionais da educação do DF, e reafirma seu compromisso com a categoria.

"O Sindicato vem crescendo e com seu crescimento aumenta seu compromisso com o trabalhador em educação. O primeiro desafio para esta diretoria é conquistar mais direitos, consolidar os existentes e ampliar a sua base de atuação. Vamos também ampliar o número de filiados para, assim, fortalecer o SAEP e a representação da nossa categoria", disse o presidente.

Neste último semestre, o SAEP iniciou uma agenda de trabalho com os parlamentares em defesa dos trabalhadores na Câmara Legislativa e no Congresso Nacional.

"Procuramos deputados e senadores e propusemos soluções para algumas de nossas demandas. Em fevereiro de 2013 buscaremos a Comissão de Assuntos Sociais da Câmara Legislativa para que realize uma audiência pública abordando problemas como o banco de horas e o auxílio alimentação", informou o presidente do SAEP.

Projetos no Congresso
No mês de novembro, o presidente do SAEP se reuniu com o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), na Câmara Federal, para tratar sobre a proposta de regulamentação do banco de horas.

O parlamentar apresentou à Câmara projeto de lei (PL 4.597/12) para acabar com a medida. No entendimento do SAEP, o mais adequado seria regulamentar o banco de horas, já que o fim do mecanismo enfrentaria a bancada patronal, que é maioria no Congresso.

Lacerda é autor da tese do Assédio Material (relembre aqui), e critica o banco de horas como forma de o patrão empobrecer o trabalhador profissional da educação.

Também em dezembro, o presidente do SAEP procurou o deputado Newton Lima (PT-SP), para apresentar-lhe a sugestão de alterar o Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro, para o Dia do Trabalhador em Educação, de modo a ampliar a data comemorativa para os trabalhadores e trabalhadoras administrativas das instituições privadas de ensino.

Atualmente, não existe lei para o Dia do Auxiliar em Educação. A data é assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Apenas em alguns municípios a data já foi unificada por meio de lei municipal.

Organização sindical
O diretor do SAEP Idenes de Jesus da Sousa Cruz faz uma avaliação positiva do trabalho no Sindicato, mas alerta para a importância da organização e mobilização da categoria.

"Crescemos muito. Mas, temos muito trabalho pela frente para melhorar as condições e salários dos trabalhadores e trabalhadoras. A luta continua e para crescermos ainda mais é preciso que esta nova diretoria se empenhe para organizar os auxiliares de ensino no seu local de trabalho, a fim de buscarmos neles a percepção de consciência de classe, que tanto nos divide nesta categoria", observou Idenes.

Somente após a eleição da nova diretoria, o SAEP realizou cerca de 150 reuniões, sendo encontros com os auxiliares de educação, reuniões com direção das instituições de ensino, audiências na Justiça do Trabalho, negociação de convênios, que resultaram em mais duas parcerias, e acompanhamento das atividades do Congresso Nacional.

"Em 2013, queremos ampliar ainda mais nossa atuação e nossas conquistas. Que nossa luta seja fortalecida, com o apoio de todos os trabalhadores para enfrentar os novos desafios", disse o diretor Idenes de Jesus.

O SAEP encerra 2012 com o sentimento de que muito foi feito. Mas, não é o suficiente. Queremos, junto com a categoria, fazer muito mais no próximo ano. Vamos fortalecer a luta dos trabalhadores que, na prática, é a luta por um Brasil melhor, mais justo e igualitário para todos.









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