Brasília, sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 - 18:13
RESUMO DA SEMANA
Eleição de Temer e Sarney salva aliança governista
A semana começou com muita expectativa de turbulência e cheia de especulações acerca das eleições para renovação das Mesas Diretoras da Câmara e Senado. Todos os prognósticos que davam como certas as defecções que tirariam dos favoritos às presidências da Câmara e Senado - Michel Temer (PMDB/SP) e José Sarney (PMDB/AP) - se esboroaram. Melhor para o Governo, para o PT e para as pretensões do Planalto em 2010.
Para o Governo, porque se houvesse traição da base, e, sobretudo, do PT, o PMDB romperia com o Planalto e migraria no dia seguinte para a oposição e conseqüentemente para os braços de José Serra (PSDB). Para o PT, porque cumpriu o acordo que elegeu Arlindo Chinaglia (PT/SP) presidente da Câmara no início da legislatura e tirou-lhe a pecha de não cumprir acordos. E, também, porque se não o fizesse seria o responsável pelo esvaziamento extemporâneo do Governo.
As eleições dos peemedebistas para os comandos das duas Casas do Congresso reforçaram a aliança preferencial ao centro que elegeu para dois mandatos Lula e poderá eleger um/a aliado/a para ser o seu sucessor ou sucessora.
Outros destaques
Na esteira da renovação do comando do Congresso, segundo os melhores interesses de Lula, foi divulgado no dia seguinte (3), a primeira pesquisa que mediu a popularidade do Presidente e do Governo. Novo recorde, que a mídia fez questão de minimizar. A eleição do novo presidente do TST e a aprovação da MP 441/08 também merecem destaque.
A aprovação de mais uma MP da crise pela Câmara e a morte do deputado Adão Pretto (PT/RS) são outros dois fatos que marcaram o reinício das atividades legislativas.
Do lado do Governo, o anúncio que o Executivo quer negociar o fim do fator previdenciário reanimou a batalha pela aprovação do projeto em discussão na Câmara; mais investimentos em infraestrutura para combater a crise e o desemprego também foi pauta do noticiário na semana.
Por fim, por pressão de Lula, o BB reduziu as taxas de juros praticadas pelo banco; BC adotou medida para que os bancos revejam as tarifas cobradas dos clientes; e pesquisa revela o alto grau de homofobia no País.
Popularidade recorde
A pesquisa CNT/Sensus, divulgada na última terça-feira (3), mostra que Lula atingiu uma nova aprovação recorde da população. Segundo o levantamento, 84% aprovam o desempenho pessoal do presidente. É a melhor avaliação já atingida por um ocupante da Presidência desde o início da pesquisa, em 2001.
Na última pesquisa, em dezembro passado, a avaliação pessoal de Lula era de 80,3%. Quando Lula assumiu o Governo, em janeiro de 2003, sua aprovação pessoal era de 83,6%. Ou seja, o presidente tem mais apoio agora do que quando assumiu o comando do País.
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