Governo quer geladeira a R$ 500

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Brasília, quinta-feira, 23 de abril de 2009 - 13:30

PROGRAMA

Governo quer geladeira a R$ 500


Fonte: Correio Braziliense

Objetivo do progrma é substituir, pelo menos, um milhão de eletrodomésticos em um ano

Fabricantes criarão modelo para famílias de baixa renda que, em troca, entregarão o refrigerador velho para ser reciclado.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou ontem que o governo federal negocia com os fabricantes de geladeiras a criação de um modelo para as famílias de baixa renda, que custará em torno de R$ 500, para substituir os modelos com mais de 10 anos, poluentes e que consomem muita energia.

A medida faz parte do programa de troca de geladeiras, que o governo pretende implantar nos próximos três meses. Atualmente, o modelo mais barato à venda custa cerca de R$ 694 e tem capacidade para 123 litros.

"Já acertamos com os fabricantes, que farão uma redução nos seus custos porque se trata de uma venda intensiva. Vão fabricar um modelo especial, de excelente qualidade porém de custo baixo. Quando se centraliza a produção num modelo o custo cai", disse o ministro.

A intenção do governo é fazer a troca de pelo menos um milhão de geladeiras antigas nos primeiros 12 meses, outros 2 milhões no segundo ano e 10 milhões ao longo de 10 anos.

Não se sabe, entretanto, se o programa irá começar já nos próximos 15 dias ou se o governo vai esperar o fim do período de redução do IPI para a linha branca de eletrodomésticos, em vigor desde a semana passada. Isso porque haverá um custo de transporte dessas geladeiras, que será feito pelas empresas fabricantes, mas bancado pelo governo.

Em princípio, a geladeira antiga será retirada da casa das pela empresa vendedora da nova geladeira. Ela venderá o eletrodoméstico antigo para uma usina que retirará o gás CFC, poluidor, e revenderá a geladeira para uma usina que reaproveitará o metal e o plástico usado.

"Se conseguirmos recolher mais de um milhão no primeiro ano, recolheremos. O critério não é para restringir é para ampliar. Está em jogo a capacidade da indústria, da logística de recolher as geladeiras antigas e assim por diante", completou Lobão.









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