Brasília, quarta-feira, 6 de abril de 2011 - 12:38
SINDICALISMO
Paulinho da Força Sindical vê melhora na relação com governo Dilma
Fonte: Agência Estado, no Diap
Precisamos aprovar a redução da jornada de trabalho, uma disputa de classes no Congresso. Essa bancada ajudará muito na votação das 40 horas semanais
O deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), vê melhora nas relações entre o governo Dilma e o movimento sindical, após embate sobre o reajuste do salário mínimo.
"Embora não seja o governo de uma ex-sindicalista, teremos uma boa relação, com potencial para muitas conquistas", diz Paulinho, como é conhecido.
AE: O sr. vê diferenças na relação com o governo Dilma, em comparação com o governo Lula?
Paulinho - As relações eram ruins, mas têm melhorado. Na briga do mínimo, viram que não adiantava ficar naquela confusão com as centrais e os parlamentares ligados a nós.
AE: Em que pautas o governo demonstra empenho em negociar?
Paulinho - O governo abriu suas portas para discutir o fator previdenciário e o ajuste na tabela do Imposto de Renda. Negociamos sobre as greves de trabalhadores nas obras do PAC (como nas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia).
AE: A origem sindical de Lula facilitava o diálogo?
Paulinho - Com certeza. Era outro governo, de alguém ciente da importância do movimento sindical, ao contrário de Dilma. Mas evoluímos. Além do Ministério do Trabalho, Dilma colocou Gilberto Carvalho (ministro da Secretaria-Geral da Presidência) a nossa disposição.
Nas greves do PAC, as negociações foram boas.
O protocolo de acordo coletivo está bem avançado. Embora não seja o governo de uma ex-sindicalista, teremos uma boa relação, com potencial para muitas conquistas.
AE: O sr. acha que o aumento na bancada sindical no Congresso poderá representar conquistas para a causa trabalhista?
Paulinho - Precisamos aprovar a redução da jornada de trabalho, uma disputa de classes no Congresso.
Essa bancada ajudará muito na votação das 40 horas semanais. A empresarial também cresceu, mas há uma questão partidária. Partidos mais à esquerda poderão ser maioria nessas votações.
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