Protesto contra a crise reúne 10 mil na Avenida Paulista

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Brasília, segunda-feira, 30 de março de 2009 - 18:15

LUTA UNITÁRIA

Protesto contra a crise reúne 10 mil na Avenida Paulista

As reivindicações uniam as demandas nacionais e as necessidades locais. Os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) fizeram cobrança ao governador José Roberto Arruda (DEM) de cumprimento da lei aprovada ano passado de reajuste salarial e denunciaram a “manobra” do governador que enviou projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal congelando salários até 2011

Vermelho
Manifestantes encerraram o ato com um ´abraço´ ao prédio do STF, em Brasília

Chamado por 25 entidades e coordenado pelas centrais sindicais - CUT, Força, Nova Central, UGT, CTB, CGTB e Conlutas, o ato contra a crise mundial reuniu, na manhã desta segunda (30), cerca de 10 mil manifestantes em São Paulo.

Eles se concentraram na Avenida Paulista, fizeram ato em frente à Fiesp, ao Banco Central e à Caixa Econômica Federal e em seguida manifestaram-se em frente à Bolsa de Valores, no centro velho.

A manifestação integra o "Dia Internacional de Luta Pelos Direitos dos Trabalhadores Contra a Exploração", convocado pelas centrais sindicais e federações sindicais mundiais. Estão previstos atos em diversos pontos do Brasil e em outros países. A manifestação na capital paulista reúne desde as centrais, até entidades estudantis e as que lutam por reforma agrária, como UNE e MST.

Para o sindicalista José Pereira dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, o ato amplo mostra mais força. Ele afirma: "Estão aqui todas as centrais e entidades importantes do movimento social. É nosso grito unitário contra a crise e cobrando a retomada do crescimento econômico, com emprego". O Sindicato levou uma guilhotina à manifestação e carrascos que encenavam o corte de cabeças de trabalhadores.

Já João Paulo, integrante do Movimento dos Sem Terra (MST), afirma que o ato também chama atenção para a reforma agrária. Ele diz: "A propriedade rural é muito concentrada. E o agronegócio, além de gerar desemprego, agride o meio ambiente".

Nos estados
Em Brasília, os manifestantes se concentraram em frente ao Banco Central e depois marcharam até a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), onde fizeram ato político contra a criminalização dos movimentos sociais. O ato se encerrou com um ´abraço´, pelos manifestantes ao Supremo.

Rio Grande
Cerca de cinco mil gaúchos foram às ruas de Porto Alegre, nesta segunda-feira (30), protestar contra a crise financeira mundial.

A marcha percorreu mais de quatro quilômetros, saindo de frente da sede administrativa da Gerdau, seguiu até o centro financeiro da capital gaúcha e culminou no ato final em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do estado. O destaque foi a unidade das centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes, funcionários públicos, trabalhadores rurais e desempregados.

Piauí
No estado, a mobilização iniciou-se com uma concentração das centrais e várias entidades de movimentos sociais na Praça da Liberdade. Houve uma marcha no centro da cidade, que depois se reuniu na Praça da Francisca Trindade onde se encerrou com um ato público.

Demais estados
No Rio, houve um ato unitário, que a partir das 14h, se concentrou na Candelária. Em Santa Catarina, houve ato programado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte-CUT), com os movimentos sociais e sindicais.

Em Pernambuco, houve ato púbico contra a crise e demissões, cuja concentração foi
em frente à Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro,.

Na Paraíba, antes das manifestações, houve um café da manhã solidário ao MTL, na Praça João Pessoa. Em Sergipe, houve ato político com caminhada até o centro da cidade, passando por bancos, órgãos públicos, Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa e Tribunal da Justiça.









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