Momento não recomenda criação de imposto para a saúde pública

Brasília-DF, quarta-feira, 11 de junho de 2025


Brasília, quinta-feira, 29 de setembro de 2011 - 12:16

CONTROLE DA INFLAÇÃO

Momento não recomenda criação de imposto para a saúde pública


Fonte: Agência Brasil

Projeto aprovado na Câmara dos Deputados, que agora tramita no Senado, mudou o repasse obrigatório da União para um valor equivalente ao previsto no Orçamento do ano anterior para a saúde mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano

Não é o momento para criar um imposto para financiar a saúde pública, disse nesta quarta-feira (28), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Segundo ele, o lema do governo federal é desonerar, estimular o crescimento da economia e controlar a inflação.

"A presidenta Dilma [Rousseff] não quer pressa nessa história", disse Carvalho, após a abertura do 1º Fórum da Sociedade Civil da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no Palácio do Planalto. "Ela quer que toda medida seja tomada com maturidade. Não é o momento de falarmos em novos impostos, dada situação que o país se encontra, delicada, no contexto internacional. Estamos indo bem, estamos confiantes, mas não brincaremos."

Segundo Carvalho, o governo não terá condições de "dar conta", caso os senadores decidam resgatar o projeto original de regulamentação da Emenda 29, que trata dos recursos para a saúde.

Aprovado em 2008, o texto original, do então senador Tião Viana (PT-AC), prevê que a União deve destinar 10% das receitas correntes brutas ao financiamento da saúde pública.

"O governo, naturalmente, espera que o Senado tenha responsabilidade. Agora, para o país, seria péssimo. Não temos condições de dar conta e não queremos fazer demagogia. Temos que agir com responsabilidade. Estamos fazendo a nossa parte, otimizando ao máximo os recursos da saúde", assinalou o ministro.

O projeto aprovado na Câmara dos Deputados, que agora tramita no Senado, mudou o repasse obrigatório da União para um valor equivalente ao previsto no Orçamento do ano anterior para a saúde mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano.

O ministro criticou a oposição por causa da extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)."A saúde do Brasil hoje estaria bem melhor e não teríamos os problemas que tivemos ao longo dos anos."









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com