Serviços detêm 43% dos trabalhadores sem carteira assinada

Brasília-DF, domingo, 8 de junho de 2025


Brasília, terça-feira, 3 de dezembro de 2013 - 14:46

TRABALHO FORMAL

Serviços detêm 43% dos trabalhadores sem carteira assinada


Fonte: Contee

Em 2012, 43,1% de toda a força de trabalho, a maioria jovens e idosos, estava na informalidade

O segmento com maior peso na atividade econômica brasileira também é o que detém o maior número de empregos precários no País, informou o IBGE na Síntese de Indicadores Sociais 2013 divulgada nesta sexta-feira (29).

O segmento de serviços emprega 43% das 13,9 milhões de pessoas que ainda trabalham sem carteira assinada. Entre as mulheres que estão na informalidade, a fatia que está empregada nos serviços é ainda maior: 66,4%.

Outra classe marcada pela informalidade, a de trabalhadores por conta própria, também teve atuação predominante nos serviços. Em 2012, dos 19,5 milhões de indivíduos com 16 anos ou mais que trabalhavam por conta própria, 29,6% estavam nesse setor.

O IBGE destacou no estudo as categorias de trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira de trabalho por serem muitas vezes classificadas como formas de trabalho precário, em função da baixa taxa de formalização e do baixo rendimento.

O mercado de trabalho brasileiro ainda é formado por uma massa de trabalhadores informais, o equivalente a 43,1% de toda a força de trabalho em 2012, a maioria jovens e idosos. No entanto, houve avanço significativo ao longo de uma década.

O contingente de trabalhadores formais passou de 44,6% em 2002 para 56,9% em 2012, um crescimento de 12,3 pontos porcentuais. Segundo o IBGE, o avanço na formalização do emprego foi provocado pela retomada do crescimento econômico, aumento da renda real, redução do desemprego, política de valorização do salário mínimo e medidas de incentivo à formalização.

Mas as desigualdades regionais ainda persistem. Enquanto o Sudeste tem 66,9% do porcentual de seus ocupados com 16 anos ou mais já em atividades formais, a fatia dos empregados formais na força de trabalho do Nordeste foi de apenas 38,6%. No Norte, os trabalhadores em situação regular eram apenas 38,7%.

O Estado do Maranhão foi o que obteve pior resultado, com a informalidade atingindo 74,5% dos ocupados. No Pará, 67,5% dos trabalhadores estavam na informalidade.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com