MT: trabalhadores da educação privada irão definir reajustes

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Brasília, quinta-feira, 26 de março de 2009 - 0:36

CAMPANHA SALARIAL

MT: trabalhadores da educação privada irão definir reajustes


Fonte: CTB, no Diap

Professores e auxiliares administrativos do ensino privado se reúnem, neste sábado (28), em assembléia geral para discutir os percentuais de aumento salarial e de reajuste do piso das categorias que serão reivindicados na negociação coletiva deste ano. A reunião acontece no Sintrae/MT), no bairro Lixeira, às 14 horas.

Em Mato Grosso, há cerca de 10 mil trabalhadores no ensino privado. Além de professores que atuam na educação básica - infantil, fundamental, supletivo, ensino especial, cursos de informática, de idiomas, escolas de música, pré-vestibulares - e no ensino superior, a categoria também engloba coordenadores de curso em todos os níveis.

Entre os auxiliares de administração escolar, estão bibliotecários, telefonistas, digitadores e inspetores de pátio, entre outros.

Os pisos variam entre R$ 439 (auxiliares) a R$ 2.957 (coordenador de curso superior).

Para este ano, além dos reajustes sobre os pisos salariais e os salários, os trabalhadores também devem reivindicar um percentual de ganho real - isto é, de aumento acima do índice da inflação medido pelo INPC - sobre o salário pago.

Para a presidente do sindicato, Nara Teixeira, as reivindicações seguem o panorama nacional das negociações coletivas na maioria das categorias. Ela comenta que, de acordo com um levantamento do Dieese com base em 706 negociações feitas no País, em 2008 os trabalhadores conseguiram aumento real em 77,6% dos acordos salariais. Em 2007, este percentual foi de 87,7%.

Na última negociação coletiva, os trabalhadores do ensino privado conquistaram 1% de ganho real, percentual que completou a recomposição do salário da categoria, que havia sofrido defasagem de 19,93% entre os anos de 1994 e 2005.

O percentual de ganho real, este ano, vai contribuir para melhorar o poder de compra do salário, explica ela.

"Nossa categoria tem apenas sobrevivido com os salários pagos hoje, sem qualidade de vida e sendo obrigada a cumprir cargas horárias cada vez mais exaustivas para compor sua renda. Muitos recorrem a outras fontes de renda, tais como vendas de bijuterias e produtos de beleza. Esta realidade tem que mudar e para isso vamos ser irredutíveis nesta questão".









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