Setor privado decide não liberar trabalhadoras grávidas

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Brasília, quinta-feira, 20 de agosto de 2009 - 13:20

GRIPE SUÍNA

Setor privado decide não liberar trabalhadoras grávidas


Fonte: Com Correio Braziliense

Mais importante que liberar, é garantir um ambiente saudável para as trabalhadoras, que passam a ser responsabilidade coletiva, diz presidente do SAEP

As gestantes que lecionam e que também trabalham na administração escolar do setor privado de ensino continuarão trabalhando normalmente. Os donos de escolas privadas resolveram, nesta quarta-feira (19), não dispensar as grávidas do trabalho.

O posicionamento será levado oficialmente aos representantes das trabalhadoras nesta quinta-feira (20), em reunião no Ministério Público do Trabalho, às 15 horas.

Os sindicatos que representam as professoras (Sinproep) e as auxiliares de administração escolar (SAEP), se necessário, irão recorrer à Justiça para que seja aprovada a melhor decisão em favor da saúde e do bem estar dessas trabalhadoras.

Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) protocolizaram quarta-feira (19) a liberação das servidoras gestantes por 10 dias.

De acordo com o Ministério da Saúde, as grávidas estão no chamado grupo de risco para a gripe A (H1N1), por isso, a preocupação dos sindicatos – SAEP e Sinproep – de reduzir ao máximo os riscos de contágio às gestantes.

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), que representa os donos de escolas, realizou assembleia quarta-feira (19) para bater o martelo sobre o assunto.

E decidiu que as gestantes serão liberadas apenas se houver determinação expressa da Secretaria de Saúde. "Desde julho estamos seguindo o protocolo da Vigilância Sanitária e vamos continuar assim", afirmou a presidente da entidade, Amábile Pácios.

A presidente do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SAEP), Maria de Jesus da Silva, avalia a decisão dos empregadores.

"As grávidas, independente da situação, é uma responsabilidade coletiva. Não queremos discutir, apenas, se as trabalhadoras vão ser liberadas ou não. Queremos liberação sim, quando o Ministério da Saúde assim determinar, defende Maria de Jesus.

"O mais importante no momento, é garantir um ambiente saudável para as grávidas e uma constante triagem para que elas não tenham contato com ninguém que apresente sintomas da gripe. Caso isso não seja possível, é preciso liberar", acrescenta.

Quadro da gripe por estado
De acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, 404 pessoas já morreram por causa da nova gripe no País.

O número de infectados chega a 5.767, segundo boletim divulgado em 18 de agosto pelo Ministério da Saúde.

Estado - Mortes
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Paraná (119)
Rio Grande do Sul (84)
Rio de Janeiro (43)
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