Brasília, segunda-feira, 22 de setembro de 2014 - 14:47
DESENVOLVIMENTO
Após correção de dados, Pnad mostra queda na desigualdade
Fonte: Contee
Segundo novas informações, desigualdade não subiu nem ficou estagnada (como divulgado antes), mas teve um pequeno recuo no ano passado
O IBGE informou na última sexta-feira (19) que divulgou dados errados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Ainda que algumas diferenças pareçam pequenas, os novos números mostram diferenças significativas e os erros foram considerados graves pelo próprio instituto.
Uma das mudanças, por exemplo, diz respeito ao índice de Gini, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade). Pelas informações corrigidas, a desigualdade não subiu nem ficou estagnada, mas teve um pequeno recuo no ano passado.
Assim, o índice de Gini do rendimento médio mensal de todos os trabalhos, que havia passado de 0,496 (2012) para 0,498 (2013), na verdade recua para 0,495, o que aponta leve redução da desigualdade. E o índice de todas as fontes de renda, que havia parado em 0,505, cai para 0,501. O índice domiciliar, que, pela divulgação de ontem, havia subido ligeiramente, de 0,499 para 0,500, reduziu-se para 0,497 em 2013.
Entre as regiões, considerando o índice que considerada todas as fontes, fica igual no Norte (0,484), vai a 0,509 no Nordeste (o dado original era de 0,510), a 0,483 no Sudeste (0,488 antes da correção), 0,458 no Sul (0,463) e continua em 0,519 na região Centro-Oeste.
A taxa de analfabetismo manteve-se em queda, mas em menor grau. Ontem, o IBGE informou redução de 8,7%, em 2012, para 8,3%. Hoje, mudou o dado para 8,5%. Houve mudanças também nas informações por região. A maior taxa é do Nordeste (16,9%), embora tenha recuado em relação a 2012 (17,4%). A menor é do Sul (4,6%), que cresceu na comparação com o ano anterior (4,4%). Vai a 6,5% no Centro-Oeste, 9,5% na região Norte e 4,8% no Sudeste.
O número médio de anos de estudo aumenta, mas menos em relação à divulgação anterior. Passa de 7,5 anos, em 2012, para 7,6 no ano passado. Continua em 7,4 anos para os homens e vai a 7,8 anos para as mulheres (o dado anterior era de 7,9).
A taxa de escolaridade (crianças e jovens que estão na escola) só se alterou no caso da faixa de 15 a 17 anos (81,4% e não 81,2%). Mantém-se em 98,4% na faixa de 4 a 5 anos e em 84,3% de 6 a 14 anos.
Não há mudança em relação à taxa de desemprego, que passou de 6,1% para 6,5%. O número de ocupados continua estimado em 95,9 milhões (0,6% a mais do que em 2012) e o de desempregados, em 6,7 milhões (crescimento de 7,2%).
A população segue estimada em 201,5 milhões, sendo 51,4% mulheres (ontem, o IBGE informou que eram 51,5%) e 48,6% homens. São 46,3% de cor branca, 45% pardos, 8% de cor preta (pela classificação do instituto) e 0,8%, amarela/indígena.
Segundo nota divulgada pelo IBGE, os erros ocorreram na expansão da amostra (a pesquisa é feita por amostragem), provocando alterações nos resultados de sete estados: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nesse processo, em vez de considerar apenas a região metropolitana da capital, foram consideradas outras regiões metropolitanas desses estados.
Uma das mudanças, por exemplo, diz respeito ao índice de Gini, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade). Pelas informações corrigidas, a desigualdade não subiu nem ficou estagnada, mas teve um pequeno recuo no ano passado.
Assim, o índice de Gini do rendimento médio mensal de todos os trabalhos, que havia passado de 0,496 (2012) para 0,498 (2013), na verdade recua para 0,495, o que aponta leve redução da desigualdade. E o índice de todas as fontes de renda, que havia parado em 0,505, cai para 0,501. O índice domiciliar, que, pela divulgação de ontem, havia subido ligeiramente, de 0,499 para 0,500, reduziu-se para 0,497 em 2013.
Entre as regiões, considerando o índice que considerada todas as fontes, fica igual no Norte (0,484), vai a 0,509 no Nordeste (o dado original era de 0,510), a 0,483 no Sudeste (0,488 antes da correção), 0,458 no Sul (0,463) e continua em 0,519 na região Centro-Oeste.
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O número médio de anos de estudo aumenta, mas menos em relação à divulgação anterior. Passa de 7,5 anos, em 2012, para 7,6 no ano passado. Continua em 7,4 anos para os homens e vai a 7,8 anos para as mulheres (o dado anterior era de 7,9).
A taxa de escolaridade (crianças e jovens que estão na escola) só se alterou no caso da faixa de 15 a 17 anos (81,4% e não 81,2%). Mantém-se em 98,4% na faixa de 4 a 5 anos e em 84,3% de 6 a 14 anos.
Não há mudança em relação à taxa de desemprego, que passou de 6,1% para 6,5%. O número de ocupados continua estimado em 95,9 milhões (0,6% a mais do que em 2012) e o de desempregados, em 6,7 milhões (crescimento de 7,2%).
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