Desemprego tem relativa estabilidade, segundo dados do Dieese

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Brasília, quarta-feira, 6 de abril de 2011 - 12:28

ECONOMIA

Desemprego tem relativa estabilidade, segundo dados do Dieese


Fonte: Dieese, no Diap

A taxa de desemprego total praticamente não variou na maior parte das regiões pesquisadas, mas elevou-se em Recife e Salvador

1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que, em fevereiro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 27 mil a mais do que no mês anterior.

A taxa de desemprego total manteve - se relativamente estável, ao passar de 10,4%, em janeiro, para os atuais 10,5%.

Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 7,6% para 7,7% e a de desemprego oculto (2,8%) não se alterou.

A taxa de participação variou de 60,1% para 59,8%, no período em análise.

2. Em fevereiro, o nível de ocupação reduziu-se em 0,6%. A eliminação de 123 mil postos de trabalho e a saída de 96 mil pessoas da População Economicamente Ativa resultaram no acréscimo de 27 mil pessoas ao contingente de desempregados.

O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 19.662 mil pessoas e a PEA, em 21.980 mil.

3. A taxa de desemprego total praticamente não variou na maior parte das regiões pesquisadas, mas elevou-se em Recife e Salvador.

4. O nível de ocupação diminuiu em Salvador (1,6%), Fortaleza (1,5%), Recife (0,8%) e Belo Horizonte (0,8%) e ficou relativamente estável em Porto Alegre (-0,4%), São Paulo (-0,3%) e no Distrito Federal (-0,2%).

5. No conjunto das regiões, o nível ocupacional reduziu-se nos Serviços (68 mil ocupações, ou 0,6%), no Comércio (65 mil, ou 2,0%) e na Construção Civil (8 mil, ou 0,6%) e permaneceu em relativa estabilidade na Indústria (8 mil ocupações a menos, ou -0,3%).

Apenas no agregado Outros Setores houve crescimento do nível de ocupação (28 mil, ou 1,7%).

6. Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 1,0%. No segmento privado, a redução do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (1,9%) foi mais intensa do que a verificada entre aqueles com carteira (0,6%).

Cresceu o contingente de empregados domésticos (1,9%), permaneceu praticamente estável o de autônomos (0,3%) e diminuiu o dos classificados nas demais posições ocupacionais (1,4%).

7. Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, reduziu-se o rendimento médio real dos ocupados (1,7%) e praticamente não variou o dos assalariados (-0,1%), que passaram a ser estimados em R$ 1.382 e R$ 1.440, respectivamente.

8. O rendimento médio real dos ocupados decresceu em São Paulo (2,8%, passando a valer R$ 1.505), Salvador (2,1%, ou R$ 1.089), Fortaleza (1,3%, ou R$ 871), Distrito Federal (0,8%, ou R$ 2.098) e Recife (0,6%, ou R$ 938), permaneceu relativamente estável em Belo Horizonte (-0,2%, R$ 1.361) e aumentou em Porto Alegre (1,4%, R$ 1.393).

9. No conjunto das regiões pesquisadas, reduziram-se as massas de rendimentos dos ocupados (2,6%) e dos assalariados (0,9%). Em ambos os casos, esse desempenho refletiu decréscimos do nível de ocupação e do rendimento médio real.

Comportamento em 12 meses: ocupação reduz ritmo de crescimento
10.
Entre fevereiro de 2010 e de 2011, no conjunto das regiões pesquisadas, o nível de ocupação elevou-se em 2,9%, a menor variação dos últimos 12 meses, nessa base de comparação.

Nesse período, foram criadas 545 mil ocupações, número superior ao da entrada de pessoas no mercado de trabalho (73 mil), o que resultou na retração do contingente de desempregados em 471 mil pessoas.

A taxa de participação recuou de 60,6% para 59,8%, no período em análise.

11. O nível de ocupação cresceu em quase todas as regiões pesquisadas: Recife (6,9%), Salvador (6,0%), Fortaleza (4,1%), Porto Alegre (3,9%), São Paulo (2,8%) e Distrito Federal (0,5%). A exceção foi Belo Horizonte, onde houve redução de 2,2%.

12. Em termos setoriais, no conjunto das regiões, o nível de ocupação aumentou nos Serviços (314 mil postos de trabalho, ou 3,1%), na Indústria (155 mil, ou 5,3%), na Construção Civil (88 mil, ou 7,3%) e no Comércio (39 mil, ou 1,2%) e diminuiu no agregado Outros Setores (51 mil ocupações, ou 3,2%).

13. Segundo posição na ocupação, o assalariamento total elevou-se em 4,6%.

O crescimento no segmento privado resultou da ampliação do número de empregados com carteira de trabalho assinada (7,0%), que mais que compensou a redução do contingente sem carteira (3,1%).

Também diminuíram o número de empregados domésticos (3,1%) e o de autônomos (1,3%), mas elevou-se o de pessoas classificadas nas demais posições ocupacionais (3,0%).

14. A taxa de desemprego total, no conjunto das regiões pesquisadas, passou de 12,7%, em fevereiro de 2010, para os atuais 10,5%. Segundo suas componentes, reduziram-se as taxas de desemprego aberto (de 8,7% para 7,7%) e oculto (de 4,1% para 2,8%), no período.
15. A taxa de desemprego total retraiu-se em todas as regiões pesquisadas, com maior intensidade nas de Recife, Salvador e Porto Alegre.

16. Entre janeiro de 2010 e de 2011, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real cresceu 6,1% para os ocupados e 3,6% para os assalariados.

Regionalmente, o rendimento dos ocupados elevou-se em Recife (9,7%), São Paulo (8,0%), Distrito Federal (7,6%), Porto Alegre (7,3%), Fortaleza (4,8%) e Salvador (2,0%). Em Belo Horizonte, o rendimento médio reduziu-se em 0,8%.

17. Para o conjunto das regiões pesquisadas, as massas de rendimentos de ocupados e assalariados cresceram 9,9% e 10,2%, respectivamente.

Em ambos os casos, como reflexo de aumentos do nível de ocupação e do rendimento médio.









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