Wilson Lima (PR) e Osório Adriano (DEM) vão disputar governo do DF

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Brasília, quarta-feira, 7 de abril de 2010 - 15:24      |      Atualizado em: 8 de abril de 2010

ELEIÇÕES INDIRETAS

Wilson Lima (PR) e Osório Adriano (DEM) vão disputar governo do DF


Fonte: Tribuna do Brasil

O prazo para a oficialização dos nomes que disputarão as eleições indiretas para governador e vice-governador do Distrito Federal termina nesta quarta-feira (7). O pleito será realizado no próximo dia 17. Até agora, apenas dois partidos apresentaram candidato.

O Partido da República (PR) indicou, por unanimidade, o governador em exercício Wilson Lima. Já o Democratas (DEM) optou, com maioria absoluta, pelo suplente de deputado federal, Osório Adriano.

O presidente regional do PR, Izalci Lucas, afirma que a opção por Wilson Lima se deve, principalmente, pelo fato de o governador em exercício estar conseguindo colocar Brasília dentro do que classifica como normalidade.

"Mesmo em um momento difícil de crise política pelo qual a Capital Federal está passando, o governador mantém todos os serviços funcionando. A Segurança, Educação e o Transporte não pararam por causa da crise. Até mesmo a Saúde continua funcionando, apesar dos problemas que ainda precisam ser resolvidos", diz Izalci, apontando ainda que Lima abriu mão de concorrer nas próximas eleições em nome da governabilidade do DF.

Izalci acredita que o governador interino tenha chances de vencer as eleições pois, a seu ver, os distritais levarão em consideração a forma como o DF está sendo conduzido.

"Ele tem feito um governo transparente e tem pedido a apuração de todas as denúncias que têm surgido. Todos os (novos) secretários foram escolhidos dos quadros do governo", argumenta.

Apesar de certa a candidatura para governador, o partido ainda não definiu quem comporá a chapa como vice. Segundo Izalci, tal definição dependerá de acordos com outros partidos.

"Vamos buscar o apoio de todos os partidos, inclusive do PT, que nesse momento de crise política encaramos como um partido aliado. Formaremos uma chapa que vai dar tranquilidade e segurança para a sociedade brasiliense", garante o presidente do PR.

A decisão do DEM saiu depois de uma reunião realizada ontem, na sede do diretório regional, que durou mais de quatros horas. Foram apresentados cinco nomes.

Entre eles o do deputado federal e ex-secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga, e do ex-senador Lindberg Cury.

As lideranças avaliaram que o nome de Osório Adriano seria o mais fácil de ser aceito pelos deputados distritais, já que ele não tem pretensão de concorrer a qualquer cargo nas eleições de outubro.

Por outro lado, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiram deixar para a última hora a escolha dos nomes de seus candidatos às eleições – ou pelo menos não quiseram divulgá-la.

O PTB achou por bem adiar a decisão, depois da visita do candidato democrata Osório Adriano ao senador Gim Argello, presidente regional do partido PTB-DF.

É possível, segundo a assessoria dos partidos, que haja uma aliança entre os dois partidos para o lançamento de uma chapa conjunta que incluiria, ademais, o PP.

Já a cúpula regional do PT, em reunião a portas fechadas, ontem, discutiu, entre outros assuntos, os nomes cogitados para o pleito no DF.

Entre os candidatos, segundo assessores do partido, estariam o deputado federal Luis Carlos Sigmaringa Seixas e o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Antonio Ibañez.

Promessas de transição
Wilson Lima, segundo Izalci, tem a convicção de que se for eleito, fará uma administração transitória.

"Ele encara a possibilidade de vitória como uma missão de levar o governo até o final de dezembro para que Brasília continue tranquila com relação ao andamento das obras, para que a economia não pare e para garantir que haja um processo democrático nas próximas eleições de outubro", avalia Izalci.

Ao deixar a reunião do DEM, Osório Adriano enfatizou que, se eleito, não vai fazer nenhuma mudança na estrutura do governo atual e dará continuidade a todos os projetos que já estão em andamento.

"Não pretendo realizar grandes mudanças. Vou aproveitar todos os recursos já disponíveis para concluir tudo que está sendo feito. Vou manter todos os projetos originais das obras que ainda não foram concluídas", assegura o candidato.









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