Dez chapas vão disputar eleição indireta no dia 17 para governar o DF

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Brasília, quinta-feira, 8 de abril de 2010 - 16:28

CAIXA DE PANDORA

Dez chapas vão disputar eleição indireta no dia 17 para governar o DF


Fonte: Tribuna do Brasil

Depois de exaustivas reuniões entre os partidos interessados em concorrer à eleição do "governo-relâmpago", o panorama para o próximo dia 17, começa a ser definido. Dez chapas lançaram suas candidaturas

O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu lançar a candidatura de Antonio Ibañez como cabeça de chapa para a eleição indireta. O vice será Cícero Rola. O candidato do PT é ex-secretário de educação do GDF.

Para ele, "quem assumir esse governo agora tem uma responsabilidade enorme com o serviço à população e deverá prezar pelo acompanhamento das obras para que sejam finalizadas".

Outro partido que também se registrou para a disputa foi o PR. O presidente do partido no DF, Izalci Lucas, registrou a candidatura do governador em exercício, Wilson Lima, para participar da eleição.

Lima terá como vice em sua chapa, o tesoureiro do PR, Jucivaldo Salazar Pereira. A decisão de uma chapa homogênea foi tomada em conjunto entre os representantes do partido.

Chapa pura também é a aposta do PTB. Os nomes escolhidos foram Luiz Felipe Coelho, para o governo, e Estênio Campelo para vice. Coelho é ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF).

Primeira inscrição
O Partido Verde foi a primeira sigla a oficializar, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a chapa para as eleições indiretas do dia 17 deste mês.

A homologação foi feita por volta do meio-dia de quarta-feira (7). Os candidatos são Nilton Reis e Déborah Achcar para governador e vice, respectivamente.

Reis é conselheiro nacional e vice-presidente regional do PV e já foi assessor parlamentar da então ministra do meio ambiente Marina. Silva, candidata a presidente da República pelo partido.

Caso sejam eleitos, os dois prometem priorizar a governabilidade, com base no diálogo entre os diferentes setores da sociedade; assegurar o bem-estar da população, otimizando os serviços oferecidos, e proporcionar bases sustentáveis para o futuro do Distrito Federal.

"Queremos implantar uma nova forma de política no DF. Vamos fazer um governo que dê base de sustentação para os próximos governantes que serão eleitos nas eleições diretas de outubro. O nosso objetivo é deixar a casa arrumada para a nova gestão", garante Reis.

Quem também não ficou fora do pleito foi Partido Social Liberal (PSL), que ao contrário dos outros partidos, preferiu unir forças ao Partido Trabalhista Nacional (PTN). Newton Lins, presidente regional do PSL, será o candidato a governador e Paulo Vasconcelos (PTN) disputará como vice.

Pelo PCdoB, estão no páreo Messias de Sousa e Olgamir Amância, como candidatos a governador e vice, respectivamente.

O PMDB também decidiu concorrer com uma chapa "puro-sangue". Rogério Rosso – ex-presidente da Codeplan (do escândalo do mensalão) - será candidato a governador e Ivelise Longui, entrará na disputa para vice.

Já o Partido Social Democrata Cristão (PSDC) protocolou, na Câmara Legislativa, os nomes de Virgílio Macedo para governador e Waldenor Paraense para vice.O PRTB registrou o brigadeiro José Carlos Pereira para o governo e Simone Ribeiro Nunes como sua vice.

Faltando cinco minutos para o término do prazo para as inscrições, o PRB lançou o ex-secretário de Esporte, Aguinaldo de Jesus, para governador e Roberto Vagner como vice. Essa foi a última homologação.

Candidaturas após o prazo
Mesmo com o encerramento do prazo para apresentação das candidaturas às 18h de quarta-feira (7), o PSDB deixou para a próxima segunda-feira a decisão de indicar ou não candidato as eleições indiretas ou até mesmo apoiar outros partidos. 

A explicação, segundo o presidente em exercício do partido, Gustavo Ribeiro, é que a deliberação tem de ser referendada pelo diretório regional, com reunião marcada para o dia 12 de abril, de acordo com edital publicado ontem no Diário Oficial do Distrito Federal.

Segundo Ribeiro, o diretório do partido só pode se reunir após cinco dias, contados a partir da publicação do edital de convocação para o encontro.

Ele alega que o tempo determinado pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa para os partidos oficializarem as candidaturas foi insuficiente. Por isso, caso o diretório decida por apresentar um candidato, a intenção é recorrer do prazo oficial.

"Considero que houve pouco tempo (...). Esse prazo pode ser contestado judicialmente", assegura Ribeiro.

Nessa terça-feira, o PSDB cogitou a possibilidade de lançar ad referendum, ou seja, sem a homologação do diretório, o nome de Salviano Guimarães, acordado em uma plenária realizada na última segunda-feira (5), com filiados e membros do diretório regional.

No entanto, no início da tarde dessa terça-feira (6), a executiva optou por esperar pela próxima segunda-feira (12).

A decisão do PSDB não agradou Salviano Guimarães. Ele argumenta que o nome dele já havia sido referendado na última plenária da Executiva do partido, realizada na segunda-feira (5).

"O meu nome foi aclamado pelos membros do diretório e pelos filiados presentes. Essa decisão não foi respeitada. Gustavo Ribeiro sequer me apresentou uma justificativa plausível. Não sei o que está por trás dessa decisão", questiona Guimarães.

"Eu até consultei um especialista em Direito para saber se a homologação ad referendum do meu nome poderia ser invalidada pela Mesa Diretora. O que eu ouvi desse advogado foi que a Executiva do partido tem autonomia para indicar a chapa mesmo antes de ser homologada pelo diretório devido ao curto prazo para oficializar as candidaturas. No entanto, se houvesse impugnação da minha candidatura, o partido poderia recorrer judicialmente dessa decisão", justifica.









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