Campanha Nacional de Vacinação

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Brasília, domingo, 26 de abril de 2009 - 2:0

PREVENÇÃO

Campanha Nacional de Vacinação


Fonte: Com Correio Braziliense

Imunização contra o vírus da gripe segue até 8 de maio. Secretaria de Saúde pretende aplicar a renovação da proteção em 80% dos 186.530 idosos da capital

A Campanha de Vacinação do Idoso, que começou neste sábado (25) e segue até 8 de maio, espera imunizar 150 mil pessoas com mais de 60 anos contra o vírus da gripe no Distrito Federal. A proteção, aplicada gratuitamente, está à disposição em 74 postos de saúde.

A ação, que faz parte do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, tem o objetivo de prevenir a incidência da doença — provocada pelo vírus influenza sazonal — e de reduzir o número de internações nas unidades médicas da rede pública. Moradores de regiões que não contam com um posto de saúde próximo podem acionar equipes volantes.

A gripe, diferentemente do resfriado, é uma doença grave. Transmitida de pessoa a pessoa pelas vias aéreas — por meio da tosse ou espirro, por exemplo — provoca febre, dores musculares, de garganta, de cabeça e fadiga. Em casos mais sérios, pode evoluir para pneumonias ou outros problemas e até levar a morte.

Segundo a subsecretária de Vigilância à Saúde do DF, Disney Antezana, os idosos representam o grupo de maior risco quando expostos ao vírus. "Pela idade, o sistema imunológico não responde tão bem, o que exige cuidado redobrado para evitar o contágio. A vacina reduz a chance de infecção em 35%", disse.

A campanha estima que 80% da população idosa do DF — hoje estimada em 186.530 pessoas — seja imunizada. Para ser vacinado, é preciso ir a um dos postos levando o cartão de vacinas.

Nos dias úteis, a proteção é oferecida das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h. Quem estiver em falta com alguma vacina, como tétano e febre amarela, poderá colocar a imunização em dia.

A subsecretária de Vigilância à Saúde explica que a imunidade surge de 10 a 15 dias após a dose. "Por isso, mesmo depois de vacinada, a pessoa já contaminada pode manifestar a gripe", informou ela. Pelo alto poder de mutação do vírus, a fórmula da vacina tem de ser atualizada anualmente pela Organização Mundial da Saúde. Daí a necessidade de renovar a vacina a cada ano.

Equipes volantes
Três equipes da Secretaria de Saúde percorrem regiões isoladas do DF para levar a vacina ao maior número de pessoas. As equipes volantes, que funcionam em carros equipados, vão ao Varjão, à Estrutural e à área da Academia de Tênis — no Plano Piloto —, além de abrigos para a terceira idade.

"Já temos um roteiro para essas equipes, mas nada impede que elas sejam deslocadas para onde haja a necessidade. Pessoas acamadas ou com impossibilidade de locomoção também podem usar o serviço", informou Disney Antesana.


Cães e gatos sem raiva

Neste sábado (25) também foi dia de vacinar cães e gatos no Distrito Federal. Segundo divulgou a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, 17.290 animais foram imunizados contra a raiva. O balanço é parcial. A campanha foi realizada nas cidades de Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Gama e Santa Maria.

A 32ª Campanha de Vacinação Antirrábica espera imunizar 80% da população canina e felina da área urbana da capital, num total de 270.034 animais. Foram montados 316 pontos de vacinação para reduzir o número de animais infectados pela doença 100% letal.

Brasilienses donos de cães e gatos devem ficar atentos ao próximo dia de vacinação da campanha, que será em 9 de maio, quando a imunização vai chegar às asas Sul e Norte, Cruzeiro, Octogonal, Sudoeste, Brazlândia, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico, Lago Norte, Varjão, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Guará I e II, Estrutural, Vicente Pires, Sobradinho I e II, Planaltina, Paranoá, Itapoã e Águas Claras.

Na área rural do DF, a campanha ocorrerá no segundo semestre, em data ainda não definida. O atendimento ocorre sempre das 9h às 17h e todos os cães com mais de dois meses de vida devem receber a proteção.

Por ano, cerca de 15 mil atendimentos de pessoas atacadas por animais domésticos — forma de transmissão para humanos — são registrados na rede pública da capital. Uma média de 41 casos por dia.

Risco de morte
O único caso de raiva humana registrado em Brasília ocorreu em 1978. A subsecretária de Vigilância à Saúde do DF, Disney Antezana, explica que, apesar de rara, a raiva pode matar.

"Além do risco com animais domésticos, temos uma população considerável de morcegos — também hospedeiros do vírus — em diversos locais do DF. As pessoas não devem ignorar esse risco", alertou ela, que conta com o apoio da Exército Brasileiro na campanha.

Nos dias de vacinação, animais de grande porte não podem ser conduzidos por crianças (para evitar brigas entre cães), cachorros ferozes devem usar focinheira e gatos levados em caixas próprias para o transporte. "Contamos com o apoio de todos para afastar a raiva do DF", convocou Disney. Outras informações: 3341-2456 e 3341-1900.









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