A Contee manifesta apoio integral e incondicional à greve das professoras e professores do Distrito Federal, que começou na última quinta-feira (4).

A luta da docência pública da capital federal é, para variar, por melhores salários e condições adequadas de trabalho. A escola pública brasiliense está precarizada e sucateada. E o governo Ibaneis Rocha (MDB) dá de ombros para esses graves problemas.

O Sinpro-DF e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) têm a solidariedade e apoio da Contee nessa luta da educação no DF.

Pela pauta de reivindicações do Sinpro-DF, com mais de 70 itens, se vê que o GDF não tem tratado a educação pública com o respeito e dignidade que precisa e merece.

Professoras e professores não fazem greve porque querem. Fazem, porque a educação no País é maltratada pelos gestores públicos de modo geral. Fazem porque os gestores só escutam a categoria quando essa cruza os braços. Sempre foi assim.

A categoria quer reajuste salarial, com reestruturação da carreira magistério, equiparação de auxílios aos dos servidores da Câmara Legislativa do DF, implantação do Plano de Saúde, integralmente pago pelo GDF, Gestão Democrática do Ensino Público, entre outras.

A docência pública está em greve porque: está há 8 anos sem reajuste salarial; salários estão abaixo do piso nacional; perdas inflacionárias estão acima de 30%; salas de aula superlotadas; falta de professores para atender à demanda; falta de concurso público; excesso de professores temporários.

Por tudo isso e muito mais, a Contee manifesta inequívoco apoio à greve da educação no DF.

Brasília, 10 de maio de 2023.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee