SAEP discute Banco de Horas com Mackenzie

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Brasília, sexta-feira, 28 de maio de 2010 - 17:32

ACORDO COLETIVO

SAEP discute Banco de Horas com Mackenzie


Por: Daiana Lima

Sindicato é contra a prática do banco, pois prejudica o trabalhador

DL

Representante do Colégio Mackenzie reuniu-se, nesta quinta-feira (27), na sede do SAEP, com os diretores do Sindicato, para discutir o acordo de Banco de Horas proposto pela instituição.

O SAEP enviou, no dia 11 de maio, contra proposta que visa atender melhor as necessidades e direitos dos auxiliares de educação do Mackenzie.

No entanto, a direção do colégio recusou a proposta, pois só quer acordo do Banco de Horas, e o SAEP, ouvindo as reivindicações dos auxiliares da instituição, além do banco, propôs bolsa de estudos integral, comissão permanente de negociação interna e participação dos trabalhadores em congressos, simpósios e equivalentes.

O representante do Mackenzie disse que a proposta é para regulamentação do Banco de Horas em 2010, e se comprometeu a disponibilizar a proposta da instituição e a elaborada pelo SAEP na intranet, para que todos os trabalhadores tenham acesso aos documentos.

Ainda na reunião, foi discutida a prática do Banco de Horas nas instituições e a luta do SAEP pelo fim do banco, pois é o Sindicato é totalmente contra, por ser nocivo ao auxiliar de educação.

"O Banco de Horas acaba prejudicando o trabalhador, pois esse não recebe hora extra, essas horas do banco não são computadas para FGTS e INSS. O SAEP não concorda com essa prática", ressaltou a presidente do Sindicado, Maria de Jesus da Silva.

"A posição do SAEP é: fez o Banco de Horas é hora extra de 50% no sábado e 100% no domingo", reforçou o diretor do SAEP Mário Lúcio Souto Lacerda.

Feriados

Quanto à liberação dos trabalhadores em feriados, o representante do Mackenzie disse que essas horas não vão para o banco, mas, "é um acordo de compensação entre funcionários e a direção".

"Não se compensa as concessões. Esse outro acordo não foi passado para o Sindicato, por isso não é válido, não é legal", explicou o diretor do Sindicato Mário Lacerda.

"Isso é errado. A instituição fecha, não tem despesa, não é descontado nada do aluno, não vai ter gasto nenhum e vai descontar dos trabalhadores? O sindicato não concorda", observou o diretor financeiro Idenes de Jesus Sousa Cruz.

Ficou acertado, ainda, que a direção do Colégio Mackenzie vai marcar uma reunião entre os auxiliares de ensino da instituição e o SAEP após a semana do feriado do dia 2 de junho.

O SAEP solicita aos auxiliares do colégio a informação de recebimento pela intranet da proposta de acordo do Sindicato e do Mackenzie, pois a reunião só será marcada se todos os trabalhadores tiverem acesso aos documentos.









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