Presidente eleita Dilma Rousseff (PT) quer mínimo maior que R$ 600

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Brasília, quinta-feira, 4 de novembro de 2010 - 12:35

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Presidente eleita Dilma Rousseff (PT) quer mínimo maior que R$ 600


Fonte: Jornal Alô Brasília

Caso o cenário do PIB crescente se mantenha, a previsão, segundo Dilma, é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 em 2011 e os R$ 700 em 2012

reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff fizeram nesta quarta-feira (3) o primeiro pronunciamento juntos após o pleito do último domingo (31).

Lula falou primeiro e, após despedir-se da imprensa, passou a palavra para sua sucessora.

Dilma também respondeu perguntas feitas por jornalistas e abordou temas como o reajuste do salário mínimo, a reforma agrária e a distribuição de cargos no novo governo.

Ela afirmou que o salário mínimo e o benefício pago pelo Programa Bolsa Família terão reajustes nos próximos anos.

Caso o cenário do PIB crescente se mantenha, a previsão, segundo Dilma, é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 em 2011 e os R$ 700 em 2012.

Confira abaixo os principais assuntos apresentados por Dilma e Lula na coletiva com a imprensa:

Dilma Rousseff

Bolsa Família: "Eu tenho um objetivo que é assegurar que a cobertura das famílias chegue a 100%. Não vou adiantar, não sei dizer hoje qual será esse reajuste, mas posso dizer que vai haver."

Economia: "Todos os países que não são a China e os Estados Unidos percebem que há uma guerra cambial e eu quero dizer que, numa situação dessas, não há solução individual. Quando começa uma política de desvalorização competitiva, deu no que deu, que foi a 2ª Guerra Mundial."

MST: "Em todas as oportunidades, eu me neguei a tratar o MST como caso de polícia. No meu governo, eu não darei margem para [outro] Eldorado dos Carajás [confronto entre a polícia e o MST que resultou na morte de 19 sem-terra]. Agora, não vou compactuar com ilegalidade, nem com invasão de prédios públicos, nem com invasão de propriedades produtivas."

CPMF: "Eu tenho muita preocupação com a criação de impostos. Preferiria outros mecanismos, mas tenho visto uma pressão dos governadores, não posso fingir que não existe."

Presidente Lula

Composição da equipe: "O governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela, e somente ela, que pode dizer quem ela quer e quem ela não quer. Somente ela pode dizer aos partidos aliados se concorda ou não com as pessoas."
Final do mandato: "Não temos pela frente medidas impopulares. Quando a gente diz medidas impopulares, no Brasil, é que, normalmente, as pessoas fazem alguma sacanagem contra o povo antes de deixar o mandato. Nem há necessidade, nem eu quero que isso aconteça."

Oposição: "Queria pedir à oposição que, a partir de janeiro, eles olhassem um pouco mais o Brasil, que torcessem para que o Brasil dê certo porque, cada vez que tomam alguma atitude, em vez de prejudicar o presidente, eles prejudicam a parte mais pobre da população. Queria que, dentro do Congresso Nacional, a oposição não faça contra a Dilma a política, eu diria, da vingança do trabalhar para o não dar certo. A oposição tem que saber diferenciar o que é interesse nacional e [o que é] briga político-partidária."

Sucessão em 2014: "É muito pequeno nesse momento estarmos discutindo 2014, deveríamos discutir 2011. A Dilma sabe o que tem que ser feito, conhece, já fez, ela pode aprimorar, ouvir a sociedade e tenho certeza que, se ela fizer tudo que ela sabe que tem que fazer, ela tem todo o direito de, em 2014, ser candidata outra vez."

Por enquanto, só R$ 540
O relator do Orçamento de 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), anunciou que vai pelo menos arredondar de R$ 538,15 para R$ 540,00 o salário mínimo para o próximo ano.

Argello começa a negociar nesta quinta-feira (4) com as centrais sindicais a possibilidade de um aumento maior, com base na declaração da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), de que seria possível rediscutir aumentos para 2011 e 2012.

"Vamos abrir a negociação com as centrais pensando em dois anos. Eu parto do valor de R$ 540, que já dá um gasto extra de mais de R$ 400 milhões nas despesas", afirmou o relator.









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