Brasília, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 - 16:52
PARTICIPAÇÃO FEMININA
Filiação de mulheres a partidos supera a de homens
Fonte: Portal Vermelho
Homens ainda dominam a política. Do total de 15,1 milhões vinculados a alguma legenda, 8,4 milhões são homens e 6,7 milhões são mulheres
As mulheres estão vencendo batalhas na busca pela igualdade na representação política. Em 12 meses, contados desde outubro de 2012, a filiação feminina a partidos políticos representa 64% das 136 mil pessoas que ingressaram nas mais de 30 legendas no período.
Mesmo com esse avanço, apenas nas eleições de 2012 foi alcançada a meta de 30% de candidaturas femininas prevista na Lei Eleitoral.
A missão para eleger mais mulheres requer uma participação intensa junto aos partidos e de convencimento das novas filiadas a se candidatarem. Embora o número de filiações do sexo feminino, nos dois últimos anos, tenha pela primeira vez ultrapassado o do sexo masculino, segundo dados da Procuradoria Especial da Mulher do Senado e da Justiça Eleitoral, os homens ainda dominam a política.
Do total de 15,1 milhões vinculados a alguma legenda, 8,4 milhões são homens e 6,7 milhões são mulheres.
A tarefa agora é fazer com que esse aumento de filiações se traduza em candidatas eleitas tanto para as assembleias nos estados quanto para o Congresso Nacional. Enquanto a representação feminina chega a 9% na Câmara dos Deputados e a 10% no Senado Federal o percentual de eleitoras supera 51%.
Desde 2009, quando ocorreu a mudança na legislação e foi estabelecido o aumento do percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido, várias medidas foram criadas para incentivar a participação das brasileiras na vida política e partidária do país.
Representantes das agremiações partidárias, por exemplo, se reúnem desde o ano de mudança da lei no Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos para discutir a questão de gênero.
A ideia das participantes do Fórum é trabalhar pela eleição de candidatas que tenham conhecimento político e comprometimento com as questões de gênero. Outra preocupação das representantes partidárias é afastar as candidatas "laranjas", aquelas usadas apenas para cumprir a cota partidária de 30%, mas sem a menor intenção de investir na campanha ou atuar na política.
Na última reunião, ocorrida em 30 de janeiro, na Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), as representantes de 17 partidos políticos definiram estratégias com o objetivo de aumentar o número de parlamentares na eleição de 2014.
Independente da questão ideológica ou partidária, as mulheres presentes no encontro decidiram apoiar temas comuns relacionados à política de gênero. Consideram iniciativas caras às mulheres melhorias em creches, educação em tempo integral, saúde e mobilidade urbana, entre outras questões. São ações que contribuem para que as mães possam conquistar espaço no mercado de trabalho e na política.
Relatos de praticamente todas as participantes mostraram que os partidos estão investindo na formação política das mulheres. A baixa ocupação de cargos de poder pelas mulheres foi ilustrada pela representante do PT, Laisy Moriere. "Não tem uma central sindical ou partido presidido por mulher", alertou.
Moriere explicou que, com a pouca representação no Congresso Nacional, a mulher fica, consequentemente, sub-representada na sociedade. Ela acrescentou que o grande problema da mulher é o financiamento da campanha.
Mesmo com esse avanço, apenas nas eleições de 2012 foi alcançada a meta de 30% de candidaturas femininas prevista na Lei Eleitoral.
A missão para eleger mais mulheres requer uma participação intensa junto aos partidos e de convencimento das novas filiadas a se candidatarem. Embora o número de filiações do sexo feminino, nos dois últimos anos, tenha pela primeira vez ultrapassado o do sexo masculino, segundo dados da Procuradoria Especial da Mulher do Senado e da Justiça Eleitoral, os homens ainda dominam a política.
Do total de 15,1 milhões vinculados a alguma legenda, 8,4 milhões são homens e 6,7 milhões são mulheres.
A tarefa agora é fazer com que esse aumento de filiações se traduza em candidatas eleitas tanto para as assembleias nos estados quanto para o Congresso Nacional. Enquanto a representação feminina chega a 9% na Câmara dos Deputados e a 10% no Senado Federal o percentual de eleitoras supera 51%.
Desde 2009, quando ocorreu a mudança na legislação e foi estabelecido o aumento do percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido, várias medidas foram criadas para incentivar a participação das brasileiras na vida política e partidária do país.
Representantes das agremiações partidárias, por exemplo, se reúnem desde o ano de mudança da lei no Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos para discutir a questão de gênero.
A ideia das participantes do Fórum é trabalhar pela eleição de candidatas que tenham conhecimento político e comprometimento com as questões de gênero. Outra preocupação das representantes partidárias é afastar as candidatas "laranjas", aquelas usadas apenas para cumprir a cota partidária de 30%, mas sem a menor intenção de investir na campanha ou atuar na política.
Na última reunião, ocorrida em 30 de janeiro, na Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), as representantes de 17 partidos políticos definiram estratégias com o objetivo de aumentar o número de parlamentares na eleição de 2014.
Independente da questão ideológica ou partidária, as mulheres presentes no encontro decidiram apoiar temas comuns relacionados à política de gênero. Consideram iniciativas caras às mulheres melhorias em creches, educação em tempo integral, saúde e mobilidade urbana, entre outras questões. São ações que contribuem para que as mães possam conquistar espaço no mercado de trabalho e na política.
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