Brasil e sete países da América veem economia com menos otimismo

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Brasília, quarta-feira, 18 de maio de 2011 - 12:34

INFLAÇÃO

Brasil e sete países da América veem economia com menos otimismo


Fonte: R7.com

Pesquisa que reflete clima de negócios no continente piorou por causa da ameaça de inflação

A América Latina está menos otimista quanto ao rumo das economias de seus países para este ano.

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) mostrou que os principais economistas e analistas de mercado do Brasil e de outros sete países ficaram mais pessimistas em maio. A culpada por isso é a inflação.

O ICE (Índice de Clima Econômico) da América Latina, medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pelo Instituto IFO (Institute for Economic Research at the University of Munich), recuou de 5,8 pontos em janeiro para 5,6 pontos em maio.

A pesquisa é considerada um termômetro do clima de negócios no continente. Para cálculo do indicador, as instituições consultaram 147 especialistas em 18 países.

O indicador permaneceu estável por dois trimestres consecutivos, mas foi derrubado por uma piora nas expectativas dos analistas quanto aos rumos futuros da economia na região.

Dos 11 países pesquisados para cálculo do indicador, apenas três registraram aumento no ICE de janeiro para abril.

É o caso de Argentina, Colômbia e México. Oito países apresentaram queda no clima econômico no mesmo período. É o caso de Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O ICE é dividido em dois números: o ISA (Índice da Situação Atual), que aponta para a análise dos economistas dos negócios de curto prazo, e o IE (Índice de Expectativas), o qual ajuda a dar uma ideia da confiança no futuro.

Em maio, o ISA ficou em 5,9 pontos, mas o IE foi de 5,7 para 5,3 pontos entre janeiro e este mês.

O temor do avanço da inflação foi o principal causador do pessimismo quanto aos rumos futuros da economia latino-americana. Segundo as instituições, no mundo, a previsão para a inflação de 2011 aumentou de 3,4% para 3,8% entre a sondagem de janeiro e abril.

Na América Latina, a projeção ficou estável em 7,9% - embora sejam esperadas acelerações no cenário inflacionário para o Uruguai, o Paraguai, a Bolívia, o Brasil, o Chile, o Peru e o Equador.

No entanto, na análise do Instituto IFO e da FGV, predominam incertezas quanto ao rumo das respostas das políticas econômicas num cenário de aceleração da taxa de inflação.

As instituições lembram que a região latino-americana conta com um passado recente de crise e desemprego - sendo que nem todos os países recuperaram os índices de emprego de 2007, antes do início da crise econômica mundial.

Na prática, para as duas entidades, a piora nas expectativas refletiria principalmente um cenário de incerteza para a economia latino-americana nos próximos meses, por conta da ameaça da inflação.









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