REVISTA DO BRASIL: Edição de maio celebra Dia do Trabalhador

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Brasília, quinta-feira, 30 de abril de 2009 - 16:44

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REVISTA DO BRASIL: Edição de maio celebra Dia do Trabalhador


Fonte: CUT

CUT

A edição de maio da Revista do Brasil celebra o Dia do Trabalhador convidando os leitores a observar e refletir sobre contrastes importantes que ainda marcam o mundo do trabalho: a força social alcançada pelos trabalhadores organizados no meio urbano e a fragilidade das regiões onde a pobreza ainda abre brechas para a escravidão.

De um lado, um apanhado histórico do desenvolvimento do país nos últimos 50 anos, tendo como fio condutor a vida do presidente Lula, que o cineasta Fábio Barreto vai levar aos cinemas. Entre os altos e baixos da economia e da democracia, a atuação do movimento sindical como base de transformação dos trabalhadores numa classe respeitada e influente, em negociações com os patrões, e nas decisões sobre os rumos do país.

Numa outra ponta, em pleno século 21, a prática da servidão por dívida, por meio da qual empresários sem escrúpulo iludem e aliciam trabalhadores de regiões pobres do país para depois explorá-los, aprisioná-los e torná-los escravos do trabalho em suas propriedades. E como governo, empresários e organizações sociais de unem para combater e erradicar essa prática.

A edição analisa também a crise dos grandes jornais. Enquanto alguns têm sua tiragem em queda vertiginosa, outros simplesmente deixaram de circular por meio impresso. Será o avanço da internet, que os transforma em "notícia velha"? Ou será que os jornalões perderam prestígio, credibilidade e poder por se distanciar da realidade de seus leitores?

Leia também sobre como pessoas que deixam a prisão se desdobram para encontrar oportunidades que lhes permitam voltar a viver com dignidade. Uma reflexão a respeito de encarar com naturalidade a morte, nossa única certeza, como meio de se aproveitar melhor a vida. E muitas viagens mais pelo mundo do esporte, da cultura e da cidadania.

Editorial

Histórias que viram
Expressões como "vira" e "não vira" ganharam novos sentidos na gíria popular. Quando algo "vira" é porque dá certo, funciona; se "não vira", sem chance, pense em outra coisa. Talvez esses termos estejam associados a virar a página da própria história. Bem diferente daqueles usados por pescadores e marinheiros, para quem quando "vira" é porque o mar está perigoso. Mais uma vez, a Revista do Brasil traz reportagens sobre pessoas, instituições e histórias que "viram".

Sem uma pauta preparada para esse efeito, apenas executando as premissas de um novo jornalismo que se busca para o Brasil atual, o leitor vai encontrar nestas páginas o Twitter, que virou; o sindicalismo, que se virou desde os anos 40; a necessidade de virar a página das demissões e buscar uma discussão mundial sobre a responsabilidade social em todos os sentidos; a arquiteta do gelo que não deixa a casa virar; o sorriso que vira tudo ao avesso; as oportunidades para fazer a vida virar depois de prestar contas à Justiça; a música que vira ponte para o futuro; a superação frente à morte; os sinos que falam; a paixão pelo futebol que dribla a crise e, sem perder a esportiva, vira a mesa do bar da Preta.

As rotativas que imprimem os grandes jornais do mundo é que estão virando menos. Em parte porque os jornalões não conseguem mais acompanhar a velocidade das informações; em parte porque as informações que produzem distanciaram-se das expectativas de seus leitores. Que talvez sonhem com democracia sólida, distribuição de renda, empresas responsáveis, trabalho decente e vida sustentável e, ao acordar, procuram informação e encontram bulhufas.

Observe as fotos da reportagem sobre o combate ao trabalho escravo, na capa e nas páginas 22 a 26. E observe a cena da página 16, o caminhão pau-de-arara cheio de migrantes do sertão nordestino em direção ao Sudeste. Compare as realidades - a vulnerabilidade aos "gatos", à escravidão, a necessidade de sair da terra para viver - com a história dos trabalhadores brasileiros costurada a partir do filme Lula, Filho do Brasil, do cineasta Fábio Barreto. Junte a esses cenários o carinho dos leitores que nos escrevem. Ao contar as histórias que viram, construímos uma nova forma de jornalismo.









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