Bullying: drama de quem sofre em silêncio agressões nas escolas

Brasília-DF, sábado, 14 de junho de 2025


Brasília, terça-feira, 1 de março de 2011 - 14:22

PRECONCEITO

Bullying: drama de quem sofre em silêncio agressões nas escolas


Fonte: O Dia Online

Timidez e insegurança fazem da criança um alvo fácil para os valentões

Você sabe o que o diretor Steven Spielberg, a modelo Gisele Bundchen e o jogador David Beckham têm em comum além da fama? Todos sofreram bullying na infância.

Gisele era considerada ´magrela´, Spielberg sofria preconceito por ser judeu e Beckham era chamado de "mulherzinha" por se recusar a beber e sair à noite.

Os famosos conseguiram deixar as perseguições no passado. Mas nas escolas, longe de holofotes, a história é bem diferente: o bullying é um dos principais problemas enfrentados por estudantes.

"É uma agressão intencional e contínua. Ocorre quando um grupo escolhe um aluno para humilhar, bater, roubar, xingar, sempre de forma a depreciar", explica a educadora Tânia Zagury, autora do livro ´Educar sem Culpa´.

Segundo ela, os agressores são principalmente crianças de famílias desestruturadas, que não aprenderam a ter limites e são violentas.

"A vítima normalmente é tímida, tem poucos amigos, não sabe se colocar e tem medo de incomodar. Por isso se submete. Ela tem medo de contar aos pais, pois acha que a agressão pode piorar", explica o psiquiatra infantil Fábio Barbirato.

Alguns "sintomas" indicam se a criança está sofrendo bullying: arranhões, queda no rendimento escolar, falta de vontade súbita de ir para a escola, objetos danificados ou desaparecidos são alguns.

"Se os pais percebem mudanças no comportamento da criança, é preciso conversar, saber o que está acontecendo. Mas não devem colocar a criança contra a parede", diz Tânia.

Tirar a criança da escola não resolve: "Só muda o problema de lugar", afirma. Também não adianta forçar a barra, exigindo que a vítima se defenda.

"A criança que sofre bullying não é agressiva, não consegue revidar. Se os pais exigem que ela dê o troco, ela pode se sentir mais diminuída", diz Tânia.

O ideal é por a boca no trombone — garantindo o anonimato da vítima. "Vá à escola, converse com professores, peça que fiquem de olho. Mas peça que não falem o nome da criança", ensina.

Se a situação persistir, procure um psicólogo. "Crianças que sofrem bullying precisam aprender a se colocar. Isso evita depressão e que eles se tornem adultos submissos no futuro", orienta Barbirato.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com