Tecnologia muda hábitos de crianças e cria necessidade de atenção

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Brasília, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 - 14:21

UNIVERSO VIRTUAL

Tecnologia muda hábitos de crianças e cria necessidade de atenção


Fonte: Clicabrasília

Eles geralmente fazem birras e adoram brincar na rua. Mas isso está mudando

O pique-esconde, amarelinha e a queimada se distanciam do cotidiano infantil e cedem o espaço ao universo virtual.

Atualmente, com todo o avanço da tecnologia, as crianças estão ficando cada vez mais descoladas e como consequência,  informatizadas.

Diante desta realidade, pedagogos  e psicólogos alertam os pais: é preciso cautela e direcionamento da curiosidade para serviços que complementem o ensino dos pequenos.

Além disso, é essencial ter o cuidado para que as etapas naturais de desenvolvimento das crianças não sejam substituídas pelas conquistas digitais.

Cada vez mais cedo
Com apenas três anos, Maria Eduarda teve seu primeiro e precoce contato com o mundo tecnológico.

Atenta, ela costumava observar a avó no computador. Foi então que o pai, Marcelo de Brito, começou a incentivar a menina, carinhosamente apelidada de Duda, ensinando-lhe como ligar e manusear o aparelho.

"Ela gosta muito de usar, fica jogando na internet e ainda gosta de escrever no Word (editor de texto)", conta a mãe, Rochele Isaac.

Hoje, aos quatro anos, Duda frequenta as aulas de informática na escola, onde cursa o Jardim II. Ainda assim, a garota não consegue esconder a empolgação ao falar sobre as brincadeiras que mantêm com os amiguinhos.

 "Eu adoro brincar de minhoquinha, bonecos de massinha, a gente sempre se diverte depois da aula, é muito legal", diz a criança.

É nesta tecla que o psicólogo Aderson Cunha insiste em bater, "o uso do computador tem que ser uma ferramenta que complemente o aprendizado. A criança ainda precisa exercer os hábitos da sua idade", alerta.

Estatística perigosa
A pedido da empresa de segurança na internet AVG, a pesquisadora britânica de desenvolvimento infantil, Sue Palmer, realizou um estudo com 2200 mães em 11 países.

O levantamento revelou um número alarmante: sete em cada dez crianças entre 2 e 5 anos são bastante hábeis em jogos online, mas não conseguem amarrar os cadarços sem ajuda. É o caso de Duda.

A mãe explica que ela até amarra, mas que não fica perfeito. "Ela começou a aprender ano passado na escolinha, mas ela ainda se atrapalha", explica Rochele.

É interessante que essas habilidades não sejam dispensadas, muito pelo contrário, a criança deve utilizar o computador.

As crianças devem usar o equipamento não apenas para pesquisa, mas também para jogos online, bibliotecas virtuais, dentre outras atividades.

Isso incentiva a rapidez do raciocínio e elas ainda treinam habilidades existentes. Porém, os especialistas lembram da importância de que tudo em excesso faz mal.









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