Distrito Federal terá seis candidatos na disputa a governador

Brasília-DF, domingo, 19 de maio de 2024


Brasília, quarta-feira, 30 de julho de 2014 - 15:19

ELEIÇÕES

Distrito Federal terá seis candidatos na disputa a governador


Fonte: Agência Brasil

Segundo TSE, na Unidade, 54,3% dos 1.897.677 eleitores são mulheres e 45,6%, homens

No dia 5 de outubro, o Distrito Federal terá na disputa pelo Executivo local, além do atual governador, Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição, cinco candidatos: Toninho do PSOL, Arruda (PR), Luiz Pitiman (PSDB), Perci Marrara (PCO) e Rollemberg (PSB).

No DF, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 54,3% dos 1.897.677 eleitores são mulheres e 45,6%, homens. O crescimento demográfico acentuado na região, que abriga Brasília, impõe ao próximo governador desafios relacionais à habitação, à melhoria do transporte público e à segurança.

Agnelo Queiroz representa a coligação Respeito por Brasília, que tem o apoio de 16 partidos (PMDB, PRB, PCdoB, PRP, PPL, PV, PP, PT, PTN, PTdoB, PSC, PROS, PTC, PSL, PHS e PEN). O vice na chapa é Tadeu Felippelli (PMDB). Antes de vencer a última eleição para governador, o médico baiano de 55 anos foi eleito deputado distrital pelo PCdoB, em 1990, e deputado federal em 1994, 1998 e 2002.

Em 2003, assumiu o Ministério do Esporte na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao TSE, Agnelo informou que pretende gastar R$ 70 milhões na campanha, mais que o dobro informado pelo candidato com a segunda maior previsão de gastos.

Aos 60 anos, o servidor público mineiro Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSOL, tenta pela terceira vez chegar ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Em 2010, também concorrendo pelo PSOL, ele obteve quase 200 mil votos. À frente da coligação Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB), Toninho terá como vice o professor de ensino médio Guillen (PSTU). Ao todo, o candidato informou que pretende gastar R$ 950 mil na campanha.

Ex-governador do Distrito Federal, o mineiro José Roberto Arruda, 60 anos, tenta voltar ao governo pela coligação União e Força (PTB, PR, PRTB, PMN) depois de ter renunciado ao mandato, em 2010, após a descoberta do escândalo de corrupção no DF, conhecido como mensalão do DEM, em referência ao partido de Arruda à época.

O esquema, denunciado pelo então secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, consistia na compra de apoio de deputados distritais para aprovação de projetos do Executivo. Antes de chegar ao Buriti, Arruda elegeu-se senador, em 1994, e deputado federal, em 2002. Em 2001, renunciou ao mandato de senador após o escândalo da violação do painel do Senado.

No último dia 9 de julho, a 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) manteve a condenação de Arruda por improbidade administrativa. A Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados por crimes desse tipo.

No entanto, a condenação ocorreu apenas depois de registrar a candidatura e ele segue na disputa. Há dúvidas quanto à diplomação de Arruda caso ele vença as eleições. Ao TSE, Arruda informou que pretende gastar até R$ 22 milhões na campanha.

O deputado federal Luiz Carlos Pietscmann, o Luiz Pitiman, concorre pela primeira vez ao cargo de governador do DF. Aos 52 anos, o empresário já presidiu a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), durante o governo Arruda, e comandou a Secretaria de Obras do DF, na gestão Agnelo, até deixar o PMDB para se filiar ao PSDB. Ele concorre pela coligação Seriedade para Mudar (PSDB, DEM, PPS, PSDC), que tem como vice Adão Candido (PPS). Ao todo, segundo o TSE, Pitiman pretende gastar R$ 20 milhões.

Pela primeira vez, a jornalista Percilliane Marrara Silva (PCO), conhecida como Perci Marrara, concorre ao governo do Distrito Federal, depois de tentar chegar à Câmara dos Deputados em 2006 e em 2010. Aos 32 anos, a brasiliense iniciou a vida política como militante de movimentos estudantis. Ao lado do vice, Gilson Dobbin (PCO), ela informou ao TSE previsão de gastos de campanha no valor de R$ 50 mil.

Senador pelo Distrito Federal desde 2010, Rodrigo Sobral Rollemberg (PSB) tenta pela segunda vez chegar ao posto máximo da política no DF pela coligação Somos todos Brasília (PSB, SD, PDT e PSD). O vice na chapa é o servidor público Renato Santana (PSD).

Nascido no Rio de Janeiro, aos 55 anos, Rollemberg é ex-deputado distrital por dois mandatos (1998 e 2006) e já esteve à frente das secretarias de Turismo, Lazer e Juventude no governo de Cristovam Buarque, e de Inclusão Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação na gestão do ex-presidente Lula. Ao TSE, informou que pretende gastar na campanha R$ 30 milhões.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com