Todos juntos para a Conferência Nacional dos Trabalhadora

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Brasília, terça-feira, 18 de maio de 2010 - 14:44

Todos juntos para a Conferência Nacional dos Trabalhadora


Fonte: Potal CTB

Falta menos de um mês para a maior manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras do país em 2010. Anote em sua agenda: a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora será realizada no dia 1º de junho, às 10h, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A CTB estará ao lado da CUT, da Força Sindical, na Nova Central e da CGTB para discutir a construção de um projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil. Esse processo vem sendo elaborado pelas centrais em suas bases desde o final de 2009.

Para finalizá-lo, será necessário reunir dezenas de milhares de lideranças sindicais de todo o Brasil, naquela que certamente será uma demonstração de força dos trabalhadores e trabalhadoras do país.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a decisão de se realizar um evento dessa grandeza é algo histórico.

“Certamente será uma demonstração de força das centrais, pois iremos apresentar à sociedade uma plataforma de propostas e projetos da classe trabalhadora, com vistas a garantir que o Brasil entre definitivamente numa fase de amplo desenvolvimento”, afirmou.

Gomes entende também que a Conferência será o coroamento de uma série de conquistas e iniciativas conjuntas das centrais.

“Ao longo dos últimos anos não foram poucas as batalhas nas quais atuamos juntos, como o reconhecimento das centrais, a valorização do salário mínimo, as marchas para Brasília e a campanha pela redução da jornada”, elencou o presidente da CTB.

Conferência terá caráter político
Desde o princípio, a intenção dos dirigentes das centrais sindicais era deixar claro o caráter político da Conferência. Durante o ato no Pacaembu, serão apresentados publicamente os projetos-chave para que o Brasil continue a se desenvolver.

“O Brasil conquistou diversos avanços nos últimos anos e a classe trabalhadora, comprometida com os setores progressistas do país, tem que impedir a possibilidade de qualquer tipo de retrocesso”, destaca Wagner Gomes.

Dessa forma, o documento a ser formulado pelas centrais — com a devida aprovação da massa que prestigiará o evento no Pacaembu — será enviado a todos os candidatos e candidatas à Presidência da República.

“Certamente o ato de 1º de junho será uma sinalização da crescente politização do sindicalismo no Brasil, além da elevação das lutas sociais a um nível de maior destaque”, argumenta o presidente da CTB.

Nesse sentido, as centrais pretendem definir, ao longo das próximas semanas, a formalização do apoio ao candidato ou à candidata que assumir publicamente as propostas da classe trabalhadora e integrá-las ao seu programa de governo.

“As centrais sindicais terão um lado definido nas eleições presidenciais. E esse lado será o da coligação que se comprometer com as propostas da classe trabalhadora”, sustenta Wagner Gomes.

Centrais se unem por mais conquistas
A convocatória elaborada pelas centrais para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, com o intuito de mobilizar os sindicatos de todo o país a virem a São Paulo, reforça o caráter político do encontro, ao lembrar a importância das eleições deste ano para o futuro da nação.

“As eleições gerais de 2010 serão um momento decisivo para o país e para a democracia que estamos construindo, pois se realizarão num quadro político singular, caracterizado pelo crescimento sustentado da economia, pelo regime de amplas liberdades democráticas e pela afirmação do papel propositivo do movimento sindical e da classe trabalhadora, possibilitado por um largo processo de unidade de ação entre as centrais sindicais”, destaca o documento, enviado para todos os sindicatos.

É cada vez mais nítido o crescimento e o protagonismo da classe trabalhadora nas decisões fundamentais para o futuro do país. Cientes dessa evolução, as centrais sindicais pretendem, a partir da Conferência, intensificar o diálogo com todos os setores da sociedade brasileira, de modo a ampliar as conquistas obtidas ao longo dos últimos anos, com destaque para as listadas abaixo:

•    Valorização do salário mínimo
•    Garantia de uma renda mais justa para os trabalhadores
•    Fortalecimento da agricultura familiar
•    Criação de mecanismos para a formalização do emprego
•    Combate à terceirização e à discriminação de gênero e racial
•    Desenvolvimento de uma política de desenvolvimento para o país
•    Extinção do Fator Previdenciário
•    Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais

Sucesso da Conferência depende de participação ativa da massa trabalhadora
É fundamental que sindicatos de todo o país se organizem para comparecer a São Paulo no dia 1º de junho. Todos os estados brasileiros e suas principais regiões deverão fazer um esforço concentrado nesse sentido.

Homens, mulheres, jovens, aposentados, trabalhadores do campo e das grandes cidades devem se empenhar para que o estádio do Pacaembu esteja completamente tomado e seja capaz de representar toda a classe trabalhadora.

“Sem dúvida esse esforço será algo necessário. Da mesma forma costuma ocorrer nas marchas a Brasília, agora é São Paulo que verá a capacidade de organização de nossa classe”, disse Wagner Gomes.

Não se esqueça: a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora será realizada em São Paulo, no dia 1º de junho (terça-feira), às 10h, no Estádio do Pacaembu.

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