Ipea: estudo inédito mostra que a pobreza extrema é menor no DF

Brasília-DF, sexta-feira, 13 de junho de 2025


Brasília, segunda-feira, 23 de maio de 2011 - 13:55

INCLUSÃO SOCIAL

Ipea: estudo inédito mostra que a pobreza extrema é menor no DF


Fonte: Portal Vermelho, no Diap

Estudos consideram a miséria um fenômeno complexo, que envolve outras dimensões além da renda

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea ) iniciou, na última sexta-feira (20), uma série de seminários, em diferentes capitais brasileiras, sobre a dimensão da pobreza extrema no país.

O primeiro evento, realizado em Brasília, apresentou um estudo inédito com dados do Distrito Federal, considerado uma região privilegiada no universo brasileiro. Na próxima semana, o evento será no Rio Grande do Sul.

O objetivo, segundo o Ipea, é reunir representantes de outros órgãos do governo federal e de institutos de pesquisa estaduais para discutir o tema e obter um perfil local do combate à miséria.

Os estudos consideram que a pobreza é um fenômeno complexo, que envolve outras dimensões além da renda (como o acesso a serviços, o exercício da cidadania etc).

Também julga que a renda é o indicador mais importante do bem-estar e está intimamente associada com as outras dimensões do fenômeno.

A comparação entre a média nacional e aquelas apresentadas pelo DF demonstra que a Capital Federal vive uma situação mais favorável.

Enquanto no Brasil 14% da população em situação de pobreza extrema é de indivíduos ocupados com remuneração do trabalho inferior a um salário mínimo, no Distrito Federal apenas 4,7% vive nessa situação.

Os índices do DF também são menores com relação ao Brasil no que diz respeito aos beneficiários do Programa Bolsa Família.

No país, 66,7% da população em situação de pobreza extrema reside em domicílios beneficiários do Programa; no DF esse número corresponde a 41,9%.

No acesso aos bens e serviços, também os níveis do DF são mais altos do que a média nacional. 50,2% da população brasileira em situação de pobreza extrema tem acesso a algum tipo de telefone, mas no DF essa população é de 91,5%.

Apenas 50,5% dessa população possui fogão, geladeira, rádio e televisão no domicílio e 2,9% possui computador no domicílio, enquanto no DF esses índices são respectivamente de 79,5% e 18,8%.

Quando são medidos os índices de acesso à educação, mais uma vez o Distrito Federal apresenta números superiores a média do Brasil.

No DF, 100% da população em situação de pobreza extrema com idade entre 7 e 14 anos frequenta escola ou creche, sendo 100% no Ensino Fundamental; 66,7% com idade entre 15 e 17 anos frequenta escola, sendo 33,3% no Ensino Médio e 60% com idade entre 18 e 24 anos frequenta escola, sendo 4% no Ensino Superior e 50,0% com idade entre 0 e 6 anos frequenta escola ou creche.

A média nacional para o setor da educação é muito inferior ao da Capital Federal: 96,6% da população em situação de pobreza extrema com idade entre 7 e 14 anos frequenta escola ou creche, sendo 93,7% no Ensino Fundamental; 77,1% com idade entre 15 e 17 anos frequenta escola, sendo 22% no Ensino Médio; 29,1% com idade entre 18 e 24 anos frequenta escola, sendo 1,5% no Ensino Superior e 40,5% com idade entre 0 e 6 anos frequenta escola ou creche.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com